Centrais sindicais francesas se mobilizam na embaixada Argentina no dia 24 de janeiro em solidariedade à greve

Por Estado de Alerta (EDA).

A intersindical francesa expressou sua solidariedade com a greve convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), pelas duas CTAs (dos Trabalhadores e Autônoma) e por um grande número de outras organizações políticas e sociais para o dia 24 de janeiro, para exigir a revogação da DNU 70 e da chamada Lei Ônibus promovida pelo governo de Javier Milei, que busca implementar por decreto uma reforma trabalhista muito regressiva, bem como outras iniciativas sérias para desregulamentar o Estado.

As confederações sindicais CFDT, CGT, FO, FSU, UNSA e Solidaires convocaram uma manifestação em frente à embaixada argentina em Paris no dia 24 de janeiro, em solidariedade à greve que ocorrerá na Argentina. Em um comunicado conjunto, eles detalharam que o novo governo de Milei “já está implantando suas políticas populistas e de extrema direita, que representam sérias ameaças à democracia e aos direitos fundamentais dos cidadãos na Argentina, a começar pelos dos trabalhadores e trabalhadoras”.

Nesse sentido, observaram que as medidas contidas no DNU “questionam as bases democráticas do país, rompem com a separação de poderes e violam a Constituição argentina”, lembrando que o decreto “também visa desmantelar os serviços públicos e a proteção social, com a demissão já de milhares de funcionários públicos argentinos, e implementar uma austeridade que devastará o modelo social argentino e os direitos e interesses dos trabalhadores da Argentina”.

As organizações centrais francesas também criticaram o “protocolo que visa criminalizar o protesto social, em particular ao permitir o uso indiscriminado da repressão estatal contra todas as formas de luta, especialmente as dos trabalhadores”. De acordo com elas, “a política de Milei atesta a natureza profunda da extrema direita, um perigo mortal para o mundo do trabalho, para os serviços públicos e para o meio ambiente, e um desrespeito aos princípios democráticos mais elementares”.

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