CEBRAPAZ rechaça voto do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU contra Palestina

O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (CEBRAPAZ) repudia veementemente a posição que o governo de Jair Bolsonaro assumiu desde a sua posse contra os direitos do povo palestino, em aliança servil e fanática ao sionismo e ao governo de Israel. Mais recentemente, o desprezo do Governo Bolsonaro pelos direitos humanos, que se manifesta no nosso País e na política externa, definiu o seu posicionamento contrário à resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a situação gravíssima na Palestina ocupada por Israel.

No órgão composto por 47 países, 37 votaram a favor e sete se abstiveram na adoção da resolução de 24 de março, intitulada “Situação dos direitos humanos no Território Palestino Ocupado, incluída Jerusalém Oriental, e a obrigação de garantir a prestação de contas e a justiça” (clique aqui para ler, em espanhol). Apenas o Brasil, o Malawi e os Estados Unidos, potência patrocinadora dos crimes do regime israelense, votaram contra a sua adoção, o que não impediu o texto de passar aos arquivos da história de condenações ao regime e às políticas cotidianas do Estado de Israel de graves violações dos direitos humanos do povo palestino.

É pela persistência da impunidade do regime israelense que se perpetua a ocupação, a colonização e o apartheid, sustentados por reiteradas e devastadoras ofensivas militares conduzidas por notórios criminosos de guerra, as prisões arbitrárias e prolongadas, os julgamentos falsários em cortes militares, a disseminação de centenas de colônias ilegais em terras palestinas confiscadas e postos de controle militar, a expulsão massiva e o espólio, as execuções e tantas outras barbáries cometidas diariamente pelo Estado de Israel.

O CEBRAPAZ, por isso, vem mais uma vez manifestar o seu rechaço total à política externa bolsonarista, que significou flagrante e inaceitável retrocesso da posição de apoio e solidariedade com o povo palestino, cujo Estado da Palestina o Brasil reconheceu há 12 anos. Expressamos a nossa incondicional solidariedade ao povo palestino na luta pelo seu direito à autodeterminação e demandamos o fim da impunidade do regime israelense pelas atrocidades que comete para sustentar a sua ocupação, o apartheid e a colonização da Palestina.

Palestina Livre Já!

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