O JTT- A Manhã com Dignidade, apresentado por Sofia Andrade e Jaine Fidler Rodrigues, recebeu na edição desta manhã, Catarina Kinas, presidente da Federação Catarinense de Teatro e integrante do Comitê Lei Paulo Gustavo SCI. Com Catarina esteve Juliano Thomaz, ator, colunista e cooperado do Portal Desacato. O tema é a situação da cultura catarinense e suas perspectivas com a nomeação de Rafael Nogueira, um olavista, monarquista e bolsonarista para a presidência da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
A seguir alguns dos pontos mais destacados que foram tratados na entrevista que você poderá assistir, por completo, clicando no link que aparece abaixo do texto:
“Em dois meses de governo a única resposta do governo do estado aos problemas do setor é a nomeação de Rafael Nogueira. Precisamos que o povo assine essa petição que pede que Nogueira seja removido do cargo.”. https://encampa.com.br/contra-a-nomeacao-de-rafael-nogueira-para-a-fundacao-catarinense-de-cultura/”
“É temerário começar um novo governo estadual com essa indicação. É uma provocação da Ana Carolina Campagnolo que indicou Nogueira.”
“A fundação é sucateada há muito tempo e sem a estrutura profissional que estava vai ser mais difícil ainda.”
“Falta mobilização no setor cultural e esse problema vem de muitos anos atrás. Só há mobilização quando aparece o problema, mas, no restante do tempo não tem mobilização e menos ainda unidade. Isso foi assim frente a todos os governos. ”
“Sofremos muito com a pandemia quando era impossível trabalhar e sustentar-se. Muitos desistiram da carreira porque não foram atendidos, mas, somos teimosos e vivemos para fazer o que a gente faz.” “Precisamos que os governos atendam constantemente a problemática do setor.”
“A Cultura é um amplo setor que integra diversos saberes, perspectivas de mundo, então é difícil congregar de forma constante. Isso está relacionado com a própria história da luta de classes. Em Santa Catarina é mais difícil que em outros estados. Mas houve vitórias, como a Lei Aldir Blanc e a Lei Paulo Gustavo, elas trouxeram experiência e resultado nas lutas. Mas, quando os trabalhadores/as da cultura estão trabalhando se fragiliza a luta e isso precisa mudar.”
“No governo Temer não foi melhor que no governo Bolsonaro, apenas houve o agravante de suportar um governo fascista.”