A construção da Casa de Passagem Indígena no bairro Saco dos Limões em Florianópolis é um processo complicado, não abordado no Plano Diretor. Para o membro da Comissão de Lideranças da Casa de Passagem, Pique Weitcha, no JTT-Manhã Com Dignidade desta quarta-feira (24), a não inserção é justamente para dificultar a legalização da Casa de Passagem. Esperava-se está possibilidade.
Weitcha explica que a casa não somente serve para abrigar indígenas, mas também é um espaço de produção e distribuição de produtos produzidos pela população indígena. No entanto, se percebe que a prefeitura não considera pertinente a destinação de recursos financeiros.
Hoje, acontece uma discussão interna com Funai e Prefeitura. Foi apresentado a possibilidade de executar o projeto em outro prédio, no entanto, pelo que foi verificado, o local não disponibiliza espaço suficiente para portar tantas pessoas como a Casa de Passagem, onde se acredita ser o melhor lugar.
Nestas negociações é perceptível o racismo existente. O indígena Laklãnõ/Xokleng, Pique Weitcha afirmou, que “eles acreditam que vão conseguir retirar nós deste espaço”.
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