Bolsonaro troca chefe do Estado-Maior e outros 32 generais depois que Mourão o desautorizou

Foto: Marcos Corrêa

Diário Oficial de hoje traz uma série de decretos que faz mudanças estratégicas nas Forças Armadas, principalmente no Exército, em que foram trocados o chefe do Estado-Maior do Exército, os chefes dos Comandos Militares do Sul, do Sudeste e do Oeste, e de outros postos-chaves da Força, em virtude da tradicional dança de cadeiras que ocorre em março — as outras movimentações anuais são julho e novembro.

Embora a data das mudanças esteja programada para o dia do aniversário do Golpe de 1964 e tenham ocorrido em meio ao momento mais agudo do governo Jair Bolsonaro, não há, segundo oficiais ouvidos pela coluna, nenhuma razão política por trás. Ou seja: a mudança era prevista.

A principal mudança foi no Estado-Maior do Exército, que estava vago desde que o general Braga Netto assumiu a Casa Civil. Foi nomeado para seu lugar o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, que deixa o Comando Militar do Sudeste. Também foi exonerado e colocado na reserva o comandante militar do Sul, general Geraldo Miotto.

O novo comandante militar do Sudeste é o general de Divisão Combatente Eduardo Fernandes, que deixa o cargo de subcomandante Logístico.

(…)

PS: Ontem, Mourão, que já foi comandante do Sul, contrariou Bolsonaro, ao dizer que a posição do governo era de isolamento total. E disse que o presidente não havia se expressado da melhor forma.

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