Bolsonaro e outros golpistas já são reus por tentativa de golpe. Resultado no STF: 5 x 0

Os crimes serão agora analisados pelo Supremo Tribunal Federal para o processo provatório. Portanto, ainda nã se trata de condena. Corresponde ao PGR comprovar daquilo que foi apurado nesta fase pré processual.

Redação.

Os crimes serão agora analisados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal para o processo provatório. Portanto, ainda nã se trata de condena. Corresponde ao PGR comprovar daquilo que foi apurado nesta fase pré processual.

A sessão de votação começou com uma extensa documentação audiovisual do Ministro Alexandre de Moraes e uma exposição oral muito forte, com frases contundentes. Depois os ministros fizeram sua exposição sob a presidência de Cristiano Zanin. Votaram os ministros Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, acompanhando o relato de Alexandre de Moraes.

Alexandre de Moraes enfatizou na quantidade enorme de denúncias. Agora precisa ser comprovado que Jair Bolsonaro foi o líder da tentativa golpista. A tarefa que corresponde inicialmente à Procuradoria Geral da República deverá dar espaço à acusação como à defesa para iniciar o processo que pode concluir na prissão dos denunciados como réus.

Houve uma declaração do Ministro Alexandre de Moraes sobre o papel de desinformação das redes sociais neste caso procurando descaracterizar o informe trazido através do vídeo que ele apresentou. O vídeo apresentado mostrou, indubitávelmente a materialidade dos fatos.

Também esclareceu o número real de pessoas que já foram condenadas por um período maior (até 17 anos) é pequeno, lembrando que uma grande quantidade cumpre pena por penas alternativas.

A Ministra Carmen Lúcia afirmou que sim houve preparação e planejamento para dar um golpe violento contra a democracia. Ela acrescentou com ênfase: “Ditadura mata”.

O núcleo golpista declarado réu é conformado por ele e mais sete. Além de Jair Bolsonaro, por ex-ministros Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça), além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Mauro Cid.

A defesa de Jair Bolsonaro afirma sobre a não participação do ex presidente. Porém, todas as provas aprovam a ele e pode ter uma condenação de mais de 30 anos em prisão. Bolsonaro interpreta este processo como “a maior perseguição da história”.

Houve uma divergência entre Alexandre de Moraes e Luiz Fuz entre o decidido na primeira instância, que condenou a cabeleireira Débora Rodrigues Santos que pichou com batom a estátua, com muito mais anos que àqueles que tentaram explodir um caminhão no Aeroporto de Brasília, o que poderia ter produzido uma tragédia de grandes proporções.

 

 

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