Bolsonaro diz que segunda onda de Covid-19 é “conversinha”

"Agora tem conversinha de segunda onda", disse o presidente, após afirmar que o Brasil terá que enfrentar e "deixar" de ser um "país de maricas".

Foto: Carolina Antunes/PR

Mais de sete meses depois de chamar a grande epidemia do coronavírus de “gripezinha”, agora o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que a segunda onda da pandemia que já matou mais de 160 mil pessoas é uma “conversinha”.

Em 24 horas, o Brasil voltou a contabilizar altos números de contágios e mortes. Nesta quinta, foram 926 óbitos – 300 a mais do que o dia anterior, aproximando-se do 165 mil óbitos totais a causa do coronavírus.

No final de março, quando a pandemia mostrava seus primeiros números no Brasil, em conferência oficial desde o Palácio do Planalto, Bolsonaro dizia que não se preocuparia caso fosse contagiado, não sentiria nada mais do que “um resfriado ou uma gripezinha”.

Questionado sobre os números atuais, que voltam a crescer em nove capitais do país, o presidente volta a minizar: “Agora tem conversinha de segunda onda”.

Segundo ele, caso vier a segunda onda, “tem que enfrentar” porque, segundo ele, antes os ministérios eram “tudo [sic] aparelhado no Brasil” e agora estaria “funcionando, apesar dessa pandemia que nos fez nos endividar [sic] em mais de 700 bilhões de reais”.

É a segunda declaração do mandatário sobre o retorno do aumento dos casos de Covid-19 no país. Nesta terça (10), Bolsoanro disse que “tudo agora é pandemia”, que “tem que acabar esse negócio” e que o Brasil deixe de ser um “país de maricas”.

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