Por Julinho Bittencourt.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) foi alvo de uma série de críticas após comemorar em suas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (9), resolução da Camex (Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior) que zera a Alíquota do Imposto de Importação de Armas (revólveres e pistolas).
Internautas perguntaram ao presidente se, diante de tantos problemas, entre eles a compra da vacina contra o Coronavírus e os sucessivos aumentos de preços, como o de alimentos e a gasolina, a liberação do imposto sobre as armas de fogo seria prioridade.
A medida, que entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2021, é uma velha reivindicação da família Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) apresentou à Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (7), um Projeto de Lei (PL) que pede a autorização de publicidade de armas de fogo, em todo o território nacional. O texto do PL nº 5414, de 2020, pede o fim da “censura ao direito da população de garantir sua legítima defesa”.
O deputado também propõe que produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores de armas de fogo tenham total liberdade para usar os meios de comunicação para promover os produtos.
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