Ato contra racismo em Fortaleza tem violência policial e ao menos 12 prisões

Policiais formaram um bloqueio para impedir manifestantes de cumprir com o trajeto do ato

A manifestação contra o racismo e o governo de Jair Bolsonaro em Fortaleza foi marcada por intensa violência policial na tarde deste domingo (7). De acordo com o jornal O Povo, um grupo de 12 manifestantes foi preso pela Polícia Militar.

O confronto foi registrado no entorno da Praça Portugal, no centro da cidade, por volta das 16h30. O jornalista e ativista Ari Areia, do PSOL, foi uma das pessoas detidas.

Ainda de acordo com o jornal, o conflito se iniciou quando parte dos manifestantes furaram o bloqueio da PM e avançaram em direção à Praça Portugal. No entanto, o grupo acabou cercado novamente pelos policiais.

A manifestação planejava uma “marcha pacífica” entre a Praça Portugal e a estátua de Iracema. Na última sexta-feira (5), o governador do estado, Camilo Santana (PT), disse ser contra a realização dos atos.

Ele disse nas redes que, apesar de “apoiar o engajamento de brasileiros em defesa da democracia”, não pode deixar de ser “absolutamente contra a realização de quaisquer atos nas ruas neste momento grave de pandemia”. Ele afirmou ainda que vigora no estado um decreto que proíbe a aglomeração de pessoas.

Confira:

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