A greve por tempo indeterminado da base da Condsef que começou segunda-feira (18), para buscar a apresentação de propostas concretas do governo deve se ampliar de forma significativa ate a próxima semana. Assembleias agendadas em todo o Brasil devem confirmar a adesão de outros estados e categorias no movimento paredista. Pará, Sergipe, Amapá, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal foram os primeiros a registrar paralisação de setores como Funasa, Incra, Agricultura e Arquivo Nacional. No DF a adesão no primeiro dia foi muito positiva. Oito ministérios já estão sendo afetados pelo movimento de paralisação: Saúde, Desenvolvimento Agrário, Justiça, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Funasa, Incra e Arquivo Nacional. Nesta terça (19) o Rio de Janeiro ampliou o movimento com paralisações na Polícia Rodoviária Federal, Cnem e Área Ambiental. Inpi e Inmetro também participam da mobilização no estado com operações padrão.
Nesta quarta (20) a Condsef participa da marcha em defesa dos servidores e serviços públicos durante a Rio+20. A expectativa é reunir cerca de 10 mil manifestantes entre representantes das 31 entidades nacionais que compõem a Campanha Salarial 2012.
Além de manifestantes de vários movimentos sociais, haverá grande participação da base do Sintrasef, entidade filiada à Condsef no Rio e de servidores da base da entidade de outros estados presentes na Rio +20, como é caso das delegadas do Sintrafesc Elizabeth Adorno Coimbra e Maria Zélia Moura de Silva Miranda. A concentração para a atividade acontece na Candelária a partir das 15 horas. De lá a marcha deve percorrer a Avenida Rio Branco. A direção da Condsef participa da atividade no Rio de Janeiro e assim que retornar nesta quinta (21), vai organizar a instalação oficial do Comando Nacional de Greve que vai monitorar e dar apoio ao movimento grevista de sua base.
A greve dos servidores da base da Condsef reforça a paralisação no setor público que começou com professores e agora atinge também os administrativos das universidades. O objetivo do movimento é reivindicar a apresentação imediata de proposta por parte do governo às demandas do funcionalismo.
Reivindicações foram entregues pela Condsef, CUT e outras 29 entidades nacionais dos servidores, ao Ministério do Planejamento desde o dia 24 de janeiro e até hoje apesar de dezenas de reuniões, o governo de forma desrespeitosa não apresentou uma resposta oficial às demandas dos servidores.
Fonte: Condsef – com acréscimo do Sintrafesc.