Felipe Moreno (1993) é escritor e editor/artesão de livros na Casatrês. Autor de “A humanidade está na praia” (Casatrês, 2020), “O bambu balança” (Bestiário, 2022) e da Farfalhada newsletter (semanal). Tem influência do zen, budismo e escreve em gêneros menores e não convencionais. Transita pelos campos da filosofia e da literatura, também é ávido pesquisador de tintas naturais, das tecnologias e do colapso ecológico.
A partir de sua trajetória e percepções de mundo, o colunista Sérgio Cardoso e Raul Fitipaldi entrevistaram o escritor no JTT-Manhã Com Dignidade desta quarta-feira (06).
“Humanidade está na praia” é o primeiro livro de crônicas publicado, escrito entre de 2017 e 2019. Uma das crônicas aborda o aspecto de crise humanitária e se relaciona com período que o autor estava trabalhando na praia.
No contexto social, Felipe acredita que a tradição de difusão de conhecimento cruza discursos políticos. “Toda manifestação artística está envolvida com algum discurso político, mesmo de maneira subjetiva” destacou.
Para ele, numa realidade de terceiro mundo, a arte como política consegue gerar interpretações profundas. Em relação à pandemia, por exemplo, há o entendimento da pandemia como uma crise de percepção de vida, derivadas das relações, principalmente, que a sociedade tem com o ambiente.
Outro ponto abordado foi a produção de fanzines. Mesmo com a apropriação da internet para propagação de conteúdo, Felipe a considera uma ferramenta acessível, barata e esteticamente interessante pelo formato.
O conceito fanzine virtual e a utilização do e-mail (newsletters), informativos e literários é a ferramenta mais adequada para propagação de conteúdos mais consistentes.
Assista à entrevista completa abaixo:
https://desacato.info/musica-vivemos-um-momento-muito-dinamico-de-criacao-no-pais-gabriel-grossi/