Jornal GGN – Além do esquema da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), os investigadores levantaram suspeitas da prática do mesmo esquema no gabinete do irmão, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), enquanto era vereador na Câmara do Rio, em 2008.
A suspeita ocorre porque ao apurar as movimentações bancárias do ex-assessor de Flávio, Márcio Gerbatim, no esquema da rachadinha da Alerj, os investigadores detectaram que o funcionário retirava todo o salário, na íntegra, dias após receber o pagamento. Mas não enquanto trabalhava para Flávio, em 2016, e sim para o irmão, anos antes: entre 2008 e 2010.
Segundo divulgou reportagem de O Globo nesta quarta (02), nestes dois anos em que Márcio Gerbatim foi assessor de Carlos Bolsonaro, o filho 02 do presidente da República, Gerbatim retirou cerca de R$ 90 mil. Naquele período, ele recebeu da Câmara como assessor de Carlos R$ 89.143,64 e sacou em dinheiro R$ 90.028,96.
Segundo o jornal, ele tinha como prática sacar o salário poucos dias depois ou até no mesmo dia em que recebia os pagamentos.
O filho 02 de Bolsonaro nega a possibilidade da prática de rachadinha em seu gabinete, enquanto era vereador do Rio. “A pessoa sacar seu salário nunca foi crime! Fato ocorrido há 10 anos! A narrativa destes é tão normal quanto dizer que homem pode ser mulher se quiser! O objetivo sempre foi um só: atingir o Presidente!”, escreveu, nas redes.
NOVAMENTE, como blogueiros da globo têm acesso a SEGREDO DE JUSTIÇA? Segundo, a pessoa sacar seu salário nunca foi crime! Fato ocorrido há 10 anos! A narrativa destes é tão normal quanto dizer que homem pode ser mulher se quiser! O objetivo sempre foi um só: atingir o Presidente! pic.twitter.com/rgCcGFIZWP
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) September 2, 2020