Por Paulo Lopes.
A Procuradoria-Geral da República de Angola iniciou na manhã desta sexta-feira (14) uma operação para o fechamento de pelo menos sete templos em Luanda da Igreja Universal do Reino de Deus.
Parte desses templos está tomada por pastores angolanos dissidentes que acusam a Universal de evasão de divisas, imposição de vasectomia e discriminação racional, dando tratamento diferenciado aos pastores brasileiros.
A Universal estaria vendendo seu patrimônio, antecipando-se a uma provável expulsão daquele país.
Enquanto os templos permanecerem fechados, eles ficarão sob responsabilidade do Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos, vinculado ao Ministério da Cultura.
O Jornal da Tarde, da TV Pública de Angola, informou que agentes da Procuradoria-Geral e do
SIC (Serviço de Investigação Criminal), que é a Polícia Federal daquele país, estavam examinando a contabilidade de uma catedral, com lugar para 700 fiéis.
O bispo Honorilton Gonçalves nega as acusações, mas porta-vozes do governo afirmam haver fortes indícios de irregularidades por parte da igreja liderada pelo bispo Edir Macedo.