Amamentar por obrigação

amamentação3107Cronopiando por Koldo Campos Sagaseta.

(Português/Espanhol).

No mesmo dia em que a FAO, órgão das Nações Unidas, parabenizava ao governo venezuelano por ter satisfeito seus compromissos na batalha contra a fome, a grande mídia alertava o mundo sobre os  planos da Venezuela de obrigar as mães a amamentarem seus filhos e proibir as mamadeiras.

O que o parlamento bolivariano se dispõe a proibir é a publicidade de laticínios nos centros de saúde, mas como diz aquela velha máxima jornalística: Não se pode permitir que a verdade estrague uma manchete.

Por isso é que a grande mídia, a imprensa escrita e a da televisão, além de calar o reconhecimento das Nações Unidas à Venezuela por erradicar a fome, se deram ao trabalho de difundir a “sinistra” medida que se propõe levar à prática esse país latino-americano e que, por sinal, faz já muitos anos que foi adotada em nossos hospitais (do Estado espanhol).

O que esses meios ainda não sabem e que eu, com o mesmo rigor jornalístico que eles costumam usar, revelarei nesta coluna como adiantamento informativo, é que o parlamento venezuelano também se dispõe a substituir o tradicional “Pai Nosso” por outro mais apropriado aos novos tempos que a Venezuela vive e que, se for aprovado, ficaria assim: “Mãe nossa que nos dais o seio, santificada seja tua obra, venha a nós teu leite e se faça a nutrição tanto de um peito como do outro, o leite nosso de cada dia dai-nos hoje, e não compreis seus substitutos assim como nós também não os reclamamos, que não tem nada mais sadio que o mamilo, mas livrai-nos do mal…Nestlé.”

Amamantar por obligación 

Cronopiando por Koldo Campos Sagaseta.

El mismo día en que la FAO, organismo de las Naciones Unidas, felicitaba al gobierno venezolano por haber satisfecho sus compromisos en la batalla contra el hambre, los grandes medios de comunicación alertaban al mundo sobre los  planes de Venezuela de obligar a las madres a amamantar a sus hijos y prohibir los biberones.

Lo que el parlamento bolivariano se dispone a prohibir es la publicidad de productos lácteos en los centros de salud, pero como reza aquella vieja máxima periodística: No se puede permitir que la verdad te estropee un titular.

De ahí que los grandes medios, tanto en prensa como en televisión, además de callar el reconocimiento de Naciones Unidas a Venezuela por erradicar el hambre, se hayan dado a la tarea de difundir la “siniestra” medida que se propone llevar a cabo ese país latinoamericano y que, por cierto, hace ya muchos años que se adoptó en nuestros hospitales. 

Lo que todavía no saben esos medios y que yo, con el mismo rigor periodístico que ellos acostumbran, voy a develar en esta columna como primicia informativa, es que el parlamento venezolano también se dispone a sustituir el tradicional “Padre Nuestro” por otro más acorde a los nuevos tiempos que Venezuela vive y que, de aprobarse, quedaría así: “Madre nuestra que nos das el seno, santificada sea tu obra, venga a nosotros tu leche y hágase la nutrición tanto de un pecho como del otro, la leche nuestra de cada día dánosla hoy, y no compres sus sucedáneos así como nosotros tampoco los reclamamos, que no hay nada más sano que el pezón, más líbranos del mal…Nestlé.”

(Gara.net)

Imagem: http://jornal-correiodenoticias.blogspot.com.br

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