Agro-indústria: “Esse sistema mata”, por Paulo Horta

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No último final de semana foi realizado o 10º Seminário Catarinense de Agroecologia, na UDESC em Lages. O evento contou com feirinha, cursos e palestras. Em sua coluna “Ecoconsciência”, Paulo Horta defendeu que a universidade é um espaço plural, coletivo, onde a democracia deve ser colocada em primeiro lugar, assim como discussões acerca do que é a produção de alimentos com respeito ao meio ambiente. Para que de fato, estudantes compreendam o que de fato o ser humano precisa.

Como em muitos espaços de poder político, o respeito a natureza e aos seres vivos é inexistente. Posteriormente a realização evento, ofensas foram proferidas por alguns representantes da Assembleia Legislativa de Santa Catarina da extrema-direita. Paulo prefere não citar nomes, mas, destaca: “Em primeiro lugar é necessário ter consciência de que a agro indústria é responsável pelo desmatamento e ecocídios que acontecem em diferentes regiões do Brasil. O modelo industrial da agronomia foi fundado na Revolução Industrial é ultrapassado. Esse sistema mata”.

Segundo o colunista, nos últimos anos cerca de 500 mil toneladas de agrotóxicos foram utilizados pela agroindústria brasileira. Foram utilizadas cerca de 166 litros de água, do nosso território. O pior, tudo que é recurso natural e fundamental foi utilizado e devolvido em poluição. 

Diante deste contexto, o chamado é para todo coletivo, cidadãs e cidadãos, entidades e instituições para que se unam e apoiem a regeneração do solo, assim como a produção de alimentos de qualidade.

Para assistir à coluna completa acesse:

 

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