Agora é esperar. Por Roberto Liebgott.

Foto: Ricardo Stuckert

Por Roberto Liebgott.

Agora, depois de tudo e de tantas angústias, nossos corações e nossas mentes precisam descansar e se acalmar.

Dissemos, escrevemos, nos posicionamos e lutamos contra as injustiças, intolerâncias, ódio e violência.

O que estava ao nosso alcance, as ferramentas democráticas de que dispúnhamos às usamos pelo bem, enfrentando as mentiras e combatendo a destruição.

Agora somente o voto da cidadã, do cidadão podem apontar uma mudança, não há mais palanque, não há bandeiraço, não há debates nas calçadas e praças, agora é votar, votar e votar.

Temos a certeza de que apesar da truculência, da brutalidade, ignorância, desfaçatez e da manipulação a maioria, especialmente entre os pobres, querem um novo tempo, uma nova oportunidade de sonhar.

Essa eleição é daquelas e daqueles que nada têm, ou perderam o pouco que tinham, o pouco que construíram, ou, daquelas e daqueles que perderam irmãos, pais, filhos e avós por falta de vacina.

Agora vamos esperar pelas dezenove horas, desse trinta de outubro, de dois mil e vinte dois e sentir, perceber e compartilhar a energia, a vibração e força dos votos.

E serão os votos dos pobres contra os ricos arrogantes, corruptos e farsantes que nos darão o desejo de esperançar, sem medo de ser feliz, sem medo de reviver e retomar, refazer e reconstruir, de lutar pelo Bem Viver.

Porto Alegre, 30 de outubro de 2022.

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