As perspectivas de votações de projetos anti-indígenas no Congresso, principalmente o de abertura de territórios tradicionais às mineradoras pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), e a volta do julgamento da tese do marco temporal pelo Supremo Tribunal Federal (STF), prevista para este semestre, ampliaram em mais seis dias a realização do 18º Acampamento Terra Livre (ATL), que começou nesta segunda-feira (4) e segue até o dia 14, em Brasília. A cada ano, o evento se torna mais representativo das mobilizações populares. E, em 2022, retorna ser presencial.
Na sua coluna “Diálogos Indígenas”, Ingrid Satere Mawé, entrou ao vivo no JTT-Manhã Com Dignidade com informações atualizadas sobre o movimento. No local, são encontradas tendas com medicinas originárias, artesanatos e acontecem debates sobre saúde indígena entre outros temas relacionadas aos povos.
Além de manifestações políticas contra a destruição das terras e os projetos que tramitam, neste espaço, ocorrem trocas de cultura, saberes medicinais e linguísticos. São esperados 5 mil indígenas de diferentes povos no acampamento. “É possível conhecer os próprios nossos” informou Ingrid.
A colunista, destaca a importância do Terra Livre, a partir da reflexão de que se a gente não encontrar equilíbrio ambiental-humanitário, mais danos continuarão acontecendo. Um basta é preciso.
Assista à coluna completa abaixo:
Arte como política consegue gerar interpretações profundas da realidade