Em 2020, enquanto uma menina, negra, 10 anos de idade, carregava em sua barriga a sequela de uma violência sexual, chorava e gritava “eu não quero”, manifestantes, na porta do hospital contestavam o direito constitucional da criança de abortar. Entre outros casos, em 2022 a cena se repete, com uma menina de 11 anos. “Parece que de tempos em tempos algumas coisas voltam acontecer para que os assuntos sejam politizados, debatido”, afirma, Jaqueline Scheiner no JTT-Manhã Com Dignidade desta quarta-feira (29).
Quando nos deparamos com estes acontecimentos no nosso cotidiano social, percebe-se o quanto há comportamentos, padrões e atitudes difíceis de ser transformadas na sua totalidade. Neste contexto, o estado se exime da responsabilidade de proporcionar políticas públicas que garantam a vida e segurança de meninas e adolescentes, assim como, do seu direito de abortar em casos de estupro. Pelo contrário, agride em consonância com o agressor.
A presidente – ainda não empossada – da União Brasileira de Mulheres de Chapecó, terapeuta integrativa, Jaqueline Scheneider, questiona: “Por quê a gente traz tanto problema? Para uma questão que o estado já deveria fazer um diálogo mais amplo, desta questão da escolha? É uma escolha minha e do meu corpo.”
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