A ultradireita que derrubou Allende está viva e pode derrubar os governos progressistas do Cone Sul

Foto: Jornalista chilena Florencia Lagos Neumann no programa Mural da Manhã.

Redação.

Na edição do Mural da Manhã de hoje, 11 de setembro, os/as muralistas avaliaram, a 50 anos do Golpe que derrocou o Presidente Salvador Allende, aquele evento trágico. O Mural recebeu a visita da jornalista chilena, Florencia Lagos Neumann, e da socióloga, Rita Coitinho, para lembrar o fato e também comparar a situação que viveram nossos países do Cone Sul durante o Plano Condor e a que vivem hoje.

Em linhas gerais, tanto para Florencia Lagos como para Rita Coitinho o presente da nossa democracia tem um “prognóstico reservado”. As direitas têm o controle massivo da narrativa e, no caso do Chile, o alinhamento do presidente Gabriel Boric com as políticas atlantistas em diversos assuntos, além da situação econômica ruim que vive a nação de Allende não vaticinam nada de bom. A ultradireita poderá vencer nas próximas eleições se a esquerda não retoma o trabalho territorial onde, através especialmente dos setores evangélicos, a ultra-direita avança.

Para a socióloga Rita Coitinho, se faz necessário aceitar que as esquerdas dos anos 60 e 70 foram derrotadas. Por respeito às vítimas, mortos e desaparecidos que lutaram pela democracia e as mudanças estruturais das nossas sociedades, a esquerda deveria voltar a tomar a vanguarda das pautas, embora seja difícil saber por onde recomeçar.

Assista ou ouça esta edição tão necessária para compreendermos, sem ufanismos, que apesar de alguns avanços nossas democracias progressistas correm risco, assim como aquelas de 50 anos atrás. É só clicar no vídeo abaixo: 

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