A música carrega vários sentidos. Quando compreendidos, melhor aproveitados, individualmente e coletivamente. Na sua coluna “Boa Mistura”, Alegre Corrêa entrevistou o instrumentista, professor, produtor, Pedrinho Figueiredo para falar sobre sua trajetória e seus entendimentos quanto ao papel da música na vida de todos/as.
Figueiredo, colabora há 15 anos no Projeto Villa Lobos. As atividades de ensino aprendizagem através da música iniciaram numa escola pública municipal e hoje ocorrem no Centro da Criança e do Adolescente. Em média, já foram atendidas 800 crianças e jovens por semana. Para o artista, este trabalho reflete a comunicação que a música estabelece com a comunidade. “A gente começa a ter uma interatividade real com a cultura. É uma linha de formação intensa”, destaca.
Neste contexto, o projeto social que trabalha na formação de novos ‘gaiteiros’, de Renato Borghetti, que já conta com mais de 1.300 alunos da região sul, também faz o artista entender que “a cultura sensibiliza e estabelece uma relação entre as pessoas.” Isto porque,
“a música é sinônimo de grupo, não de individualidade. É uma atividade de coletivo, de se escutar e escutar os outros.”
Para ele, após ser compreendido este aprendizado, é fácil levar para o cotidiano das pessoas. “A formação através da música, passa a fazer parte da vida dessa pessoa de tal forma que ela fica mais atenta ao outro”, afirma.
Assim como outros artistas conscientes do papel educativo da música, o artista também entende que a música precisa estar nas escolas. “Com essa experiência do grupo, é muito interessante perceber como crescer em coletivo com todos. A música é para todos e tem que estar mais presente no cotidiano” finaliza.
Assista à coluna completa abaixo:
Carta Aberta pela Democracia e pela Vida de Defensores/as de Direitos Humanos