“Que momento é esse, muito louco, que eu achei que não ia viver de novo”, disparou a atriz
Em entrevista ao “Cinejornal”, do Canal Brasil, nesta quinta-feira (19), a atriz Marieta Severo comentou sobre a situação da cultura no governo Bolsonaro e relacionou o desmonte da Ancine com o da Embrafilme. Em trecho divulgado no Twitter, Marieta, no entanto, demonstra ter esperança no futuro.
“Que momento é esse, muito louco, que eu achei que não ia viver de novo, né?”, comentou a atriz, resgatando o período do governo Collor. “O Collor ele terminou com a Embrafilme em um processo muito vingativo com os artistas. A gente tinha uma produção com a Embrafilme de cento e poucos filmes por ano e a gente caiu para um filme. Foi uma catástrofe”, destacou.
Marieta ainda criticou a cultura política de desmontar projetos anteriores. “Aí agora, plaft, vieram de novo para cima da gente. Foram em cima da Ancine, pararam as produções. A gente erra. Tudo que o ser humano faz é impregnado de erro. Tem erro na Ancine? Vamos corrigir. Tem erro na Embrafilme? Vamos corrigir”, comentou.
“A Arte, a ficção, a cultura, sempre, sempre renasce. Ela é fundamental para o ser humano. Ela é fundamental para um país. Ela é a alma do país. Ela que mostra para o mundo, para todo mundo quem a gente é”, disse ainda. “A gente retoma, e sempre retomará”, concluiu em tom esperançoso.