Com o Brexit confirmado na última quinta-feira, quando os eleitores britânicos votaram para que o Reino Unido deixe de fazer parte da União Europeia, vários países já repensam sua participação no bloco. Em Portugal, o Bloco de Esquerda deixou clara sua posição neste domingo, quando sua porta-voz foi incisiva:
“A União Europeia não nos vai continuar a pisar. No próximo Conselho Europeu, o Governo português deve ter uma prioridade: a recusa das sanções com que a Comissão Europeia ameaça Portugal”, disse, segundo o Público.
Catarina Martins também enfatizou que se a Comissão Europeia tomar a iniciativa “gravíssima de aplicar uma sanção inédita e inaceitável e provocatória a Portugal, pelo mau desempenho das contas de Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque, entre 2013 e 2015, [está a declarar] guerra a Portugal”.
No sábado, o Partido Popular Monárquico (PPM) defendeu a realização de um referendo em Portugal no estilo Brexit.
“A integração de Portugal à União Europeia nunca foi aprovada diretamente pelo povo português. Portugal constitui exceção chocante no contexto de uma Europa em que quase todos os povos europeus já foram chamados a se pronunciar sobre o processo de integração dos seus países”, destacou, em nota, o presidente da comissão política nacional do PPM, Paulo Estêvão, citado pela Agência Lusa.
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Fonte: Sputnik News.