Por José Manuel Zelaya Rosales*.
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O Congresso hondurenho presidido por Juan Orlando Hernández, ampliou no marco Constitucional a figura do plebiscito e referendum, “artigo 5” reconhecendo que as consultas ao povo são temas de interesse nacional; sempre têm estado amparadas nos princípios constitucionais e formam parte da nossa legislação.
A decisão de ampliar os mecanismos del plebiscito e referendum no marco constitucional é correta, pelo fato de que o poder emana do povo e ninguém pode limitar ao soberano. Agradeço o apoio pessoal dos deputados do Partido Liberal e da Unificação Democrática que defenderam estes direitos.
O que os operadores de justiça erroneamente consideraram um delito faz 2 anos, quando o povo com quinhentas mil assinaturas pediu ser consultado na quarta urna, hoje, sem dúvida é uma ação constitucional amparada na lei; se dizerem o contrário, que aquela iniciativa era ilegal, então esta iniciativa apresentada ao Congresso Nacional e essa reforma seriam inconstitucionais.
Os princípios que se utilizaram para justificar as reformas que hoje aprova o Congresso Nacional desconheceram-se faz mais de um ano pelo Juiz, o Fiscal e a Corte de Justiça satanizando com argumentos espúrios e ilegais, a iniciativa cidadã e a enquete que consultava a vontade popular sobre a colocação de uma quarta urna nas eleições gerais.
A enquete estava baseada na Constituição e na Lei de Participação Cidadã, aprovada em nossa administração pelo próprio Congresso Nacional.
Ficou ao descoberto a falta de princípios e valores éticos na formulação de critérios jurídicos e políticos para deslegitimar nossa administração e executar o golpe de Estado de 28 de junho. O mesmo que a terrível decisão da Corte, sem nenhum juízo prévio, de ordenar assaltar minha casa a balaços, seqüestrar-me e desterrar-me à Costa Rica sem respeitar minha investidura como Presidente. Foi uma violação total à Constituição e todas as leis do país.
Essas ações e artifícios jurídicos só se construíram com o fim de executar o golpe de Estado de junho de 2009, como o reconheceu o próprio embaixador dos EUA Hugo Llorens em sua análise jurídica.
Minha administração apresentou a mesma iniciativa cidadã, amparada na Constituição, para que o povo fosse consultado e MICHELETTI respondeu liquidando a democracia com um golpe de Estado militar, fato que sacrificou Honduras e que é condenado por todos os países da terra.
As razões para romper a ordem constitucional definitivamente não foram jurídica, senão políticas e essencialmente econômicas; coordenadas pelos grupos de poder fático de Honduras, prestes a responder com a submissão de sempre aos ditados das extremas direitas norte-americanas para nos impor um modelo econômico neoliberal que só tem gerado dependência e pobreza.
Minha política exterior independente e soberana de acercarmo-nos à integração latino-americana, ao Brasil de Lula, à Nicarágua de Daniel, à Cuba de Fidel e Raul, à Venezuela de Hugo Chávez, a Correa e a Cristina, à iniciativa da ALBA e Petrocaribe, é o que realmente ressentiu ao império e ao governo mundial das transnacionais.
O temor ao socialismo é o que mexe com a direita para atacar com sanha ao nosso povo e para destruir nossa democracia. Os argumentos jurídicos que esgrimiram não eram outra coisa senão as maquinações, as falácias às que nos submetem os investidores da escravidão por mais de 100 anos.
Depois de ter suportado por 189 anos toda classe de atropelos, não fazia falta que o nosso povo pagasse um preço tão elevado pela sua liberdade, e que só agora reconheçam a necessidade de mudar o rumo da história e o direito do povo a ser consultado.
A avareza desmedida de uns poucos não pode condenar-nos a tantos ao sofrimento.
Peço ao povo que não desmaie, que continue a luta pela Assembléia Nacional Constituinte e meu retorno; a redefinição das estruturas de distribuição do ingresso e da riqueza que produza maior igualdade e oportunidades reais no desenvolvimento e bem-estar para todos os hondurenhos e hondurenhas.
Faz falta que o governo de Porfirio Lobo reconheça como sua verdadeira oposição à FRENTE NACIONAL DE RESISTENCIA POPULAR, onde estão representadas também as forças políticas do Partido Liberal e da Unificação Democrática, é necessário que cesse a perseguição, intimidação e liquidação contra os que promovemos um mundo melhor, deve deter-se de imediato o acosso contra os membros da Resistência nacional; deve-se terminar de uma boa vez a fabricação de argúcias jurídicas contra os que nos opomos a este sistema de submissão e que nos resistimos a herdar a escravidão neoliberal aos nossos filhos.
O desterro para mais de 187 hondurenhos, dentre os quais se inclui a minha família, é uma injustiça maiúscula, é um ato ilegal, um delito do governo de Porfirio Lobo Sosa e uma violação à Constituição.
Compatriotas, hoje nos têm reconhecido um direito, nossa missão continua sendo cumprir com a nossa responsabilidade histórica, até então, ninguém tem a opção de celebrar nem descansar.
Santo Domingo, 13 de enero de 2011
* Presidente Constitucional 2006-2010
Coordenador General Frente Nacional de Resistência Popular
Del Despacho de José Manuel Zelaya Rosales
El Congreso hondureño presidido por Juan Orlando Hernández, amplió en el marco Constitucional la figura del plebiscito y referéndum, “artículo 5” reconociendo que las consultas al pueblo son temas de interés nacional; siempre han estado amparadas en los principios constitucionales y forman parte de nuestra legislación.
La decisión de ampliar los mecanismos del plebiscito y referéndum en el marco constitucional es correcta, por el hecho de que el poder emana del pueblo y nadie puede limitar al soberano. Agradezco el apoyo personal de los diputados del Partido Liberal y la Unificación Democrática que defendieron estos derechos.
Lo que los operadores de justicia erróneamente consideraron un delito hace 2 años, cuando el pueblo con quinientas mil solicitudes pidiera ser consultado en la cuarta urna, hoy, a todas luces es una acción constitucional amparada en la ley; si dijeran lo contrario, que aquella iniciativa era ilegal, entonces esta iniciativa presentada al Congreso Nacional y esa reforma serian inconstitucionales.
Los principios que se han utilizado para justificar las reformas que hoy aprueba el Congreso Nacional, se desconocieron hace más de año por el Juez, el Fiscal y la Corte de Justicia al satanizar con argumentos espurios e ilegales, la iniciativa ciudadana y la encuesta que consultaba la voluntad popular sobre la colocación de una cuarta urna en las elecciones generales.
La encuesta estaba basada en la Constitución y en Ley de Participación Ciudadana, aprobada en nuestra administración por el propio Congreso Nacional.
Ha quedado al descubierto la falta de principios y valores éticos en la formulación de criterios jurídicos y políticos para deslegitimar nuestra administración y ejecutar el golpe de Estado del 28 de junio. Lo mismo que la terrible decisión de la Corte, sin ningún juicio previo, de ordenar asaltar mi casa a balazos, secuestrarme y desterrarme a Costa Rica sin respetar mi investidura como Presidente. Fue una violación total a la Constitución y todas las leyes del país.
Esas acciones y artificios jurídicos solo se construyeron con el fin de ejecutar el golpe de Estado de junio de 2009, como lo reconoció el mismo embajador de EEUU Hugo Llorens en su análisis jurídico.
Mi administración presentó la misma iniciativa ciudadana, amparados en la Constitución, para que el pueblo fuera consultado y MICHELETTI contesto liquidando la democracia, con un golpe de Estado militar, hecho que sacrificó a Honduras y que es condenado por todos los países de la tierra.
Las razones para romper el orden constitucional definitivamente no fueron jurídicas, sino políticas y esencialmente económicas; coordinadas por los grupos de poder fáctico de Honduras, prestos a responder con la sumisión de siempre a los dictados de las extremas derechas norteamericanas para imponernos un modelo económico neo liberal que solo ha generado dependencia y pobreza.
Mi política exterior independiente y soberana de acercarnos a la integración latinoamericana, al Brasil de Lula, a la Nicaragua de Daniel, a la Cuba de Fidel y Raúl, a la Venezuela de Hugo Chávez, a Correa y Cristina, a la iniciativa del ALBA, y Petrocaribe es lo que realmente resintió al imperio y al gobierno mundial de las transnacionales.
El temor al socialismo es lo que mueve a la derecha a atacar con saña a nuestro pueblo y a destruir nuestra democracia. Los argumentos jurídicos que esgrimieron, no eran otra cosa sino las maquinaciones, las falacias a que nos someten los inversionistas de la esclavitud por más de 100 años.
Después de haber soportado por 189 años toda clase de atropellos, no hacía falta que nuestro pueblo pagara un precio tan elevado por su libertad, y que hasta ahora reconozcan la necesidad de cambiar el rumbo de la historia y el derecho del pueblo a ser consultado.
La avaricia desmedida de unos pocos no puede condenarnos a tantos al sufrimiento.
Pido al pueblo que no desmaye, que continúe la lucha por la Asamblea Nacional Constituyente y mi retorno; la redefinición de las estructuras de distribución del ingreso y de la riqueza que produzca mayor igualdad y oportunidades reales en el desarrollo y bienestar para todos los hondureños y hondureñas.
Hace falta que el gobierno de Porfirio Lobo reconozca, como su verdadera oposición el FRENTE NACIONAL DE RESISTENCIA POPULAR, donde están representadas también las fuerzas políticas del Partido Liberal y la Unificación Democrática, es necesario, que cese la persecución, intimidación y liquidación contra los que promovemos un mundo mejor, debe detenerse de inmediato el acoso contra los miembros de la Resistencia nacional; se debe terminar de una vez por todas con la fabricación de argucias jurídicas contra los que nos oponemos a este sistema de sometimiento y que nos resistimos a heredar la esclavitud neoliberal a nuestros hijos.
El destierro a más de 187 hondureños, entre los que se incluye a mi familia, es una injusticia mayúscula, es un acto ilegal, un delito del gobierno de Porfirio Lobo Sosa y una violación a la Constitución.
Compatriotas, hoy nos han reconocido un derecho, nuestra misión sigue siendo cumplir con nuestra responsabilidad histórica, hasta entonces, nadie tiene la opción de celebrar ni descansar.
Santo Domingo, 13 de enero de 2011
Presidente Constitucional 2006-2010
Coordinador General Frente Nacional de Resistencia Popular