Redação/Portal Desacato.
Após 25 anos de serviços prestados à Polícia Militar de Santa Catarina, a corporação instalou um Conselho de Justificação contra a major Lumen Müller Lohn, sem motivações explícitas, o que pode levá-la ao desligamento da instituição.
Lumen, sete vezes foi preterida na perspectiva de um ascenso. No Brasil só existem mais duas militares transgênero. O caso de Lumen é nacionalmente conhecido e milhares de pessoas têm se expressado em apoio à militar. No entanto, nada muda a atitude de um Conselho de Justificação que não consegue, ele próprio, se justificar, e mantém seu empenho em castigar a major por alguma razão, no mínimo inconfessável.
Será que para a corporação uma pessoa que muda de gênero é inadmissível? Mudar de gênero desqualifica uma profissional antes competente e destacada pela sua capacidade?
Lumen, para quem a conhece, é uma pessoa ótima, solidária, muito inteligente, ótima companheira, ótima mãe e ótima esposa. Onde reside o problema que faz com que o CJ a persiga e a coloque a risco profissionalmente?
No JTT da última terça-feira (5/12), Rosangela Bion de Assis conversou, mais uma vez, com a Major Lumen para saber como tem sido seu dia a dia no trabalho após o inicio do seu processo de transição de gênero e como tem enfrentado o processo de exoneração.
Assista ou ouça a entrevista completa clicando no vídeo abaixo:
Mudar de gênero, sendo pm ? Uma organização, violenta & corrupta. Que pratica terrorismo de estado, que tortura nas ruas mesmo. Que forja flagrantes, que apoiou a dictadura militar eleita do capitão do exército ladrão , com motos servindo de abre alas para carreata da morte. Que colocou viaturas para participar de marchas pró golpe de estado de 2016. E achar que vai ser tranquila está transição. Equivale a acreditar na honestidade de litle j0rgiñ0. Só me resta desejar a ela , uma boa vida no pós pm.