Por Esmael Morais.
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) se viu envolvido em um cenário conturbado relacionado ao julgamento da cassação do senador Sergio Moro (União-PR), que coincidiu com uma desvastadora pesquisa da Paraná Pesquisas sobre intenção de votos para o Senado em virtual eleição suplementar.
Na Boca Maldita, tradicional ponto de encontro político em Curitiba, a conversa é que o “furacão” Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seria o real causador dos adiamentos no tribunal.
No entanto, a inserção tardia de documentos pelo Diretório Nacional do Podemos e pela Fundação Trabalhista Nacional, referentes aos gastos de Sergio Moro, fundamentou esse adiamento no processo, que agora será reagendado para novas datas.
Os documentos em questão totalizaram mais de mil páginas e, segundo a defesa de Moro, foram juntados tardiamente, violando princípios de cooperação, lealdade e boa-fé processuais.
Os documentos relacionam-se a despesas realizadas no final de 2021 e início de 2022, com implicações nas Prestações de Contas Anuais de 2022 e 2023 junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, a quantidade e complexidade dos documentos impactaram nas oitivas das testemunhas, tornando imperativo o adiamento e reorganização das audiências para garantir o devido processo legal e a ampla defesa das partes envolvidas.
Portanto, foram adiadas as oitivas com as testemunhas arrolados pela defesa de Moro desta semana para o final de novembro e início de dezembro, indicando que este ano o julgamento não ocorrerá mais.
Um dos depoimentos mais esperados é o de Murilo Hidalgo, diretor-presidente da Paraná Pesquisas, apontado como a “bala de prata” de Sergio Moro nesse processo sobre caixa dois e abuso de poder econômico nas eleições 2022.
Hidalgo, que também é chamado de “arma secreta” do ex-juiz, só será ouvido em 1º de dezembro.
Segundo os línguas-pretas no Centro Cívico, a eleição suplementar para o Senado “casada” com a eleição municipal poderia afetar as escolhas em pelo menos 300 municípios.
Com autoestima elevada, os bolsonaristas paranaenses acreditavam que poderiam eleger três centenas de prefeitos que seriam arrastados pelo “furacão” Michelle Bolsonaro.
Será?
O caso Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro de Bolsonaro, ganhou destaque e será acompanhado de perto pelo Blog do Esmael.
A decisão do TRE-PR sobre o adiamento das audiências promete ter implicações significativas no desenrolar deste processo.
Portanto, eleição suplementar para o Senado, se houver cassação de Moro, poderá ficar somente para 2025.
Garantia do devido processo legal, para garantir o juiz ladrão m0r0, dispensa comentários. Já jogar está eleição para 2025 é uma boa. O governador rato júnior, e seu mui competente esquema de lavagem cerebral,( o pai dele tem a rede massa, o sbt no Paraná é uma rede de rádios). Garantem ao Paraná , o mesmo nível de imbecialização b0lsoloide, vivenciado em SC. O esquema armado pela família rato e o capitão do exército ladrão , é Micheque para o senado e rato júnior para presidente, apoiado pelo inelegível. A direita e seus coelhos, sempre querendo sair da cartola.