Redação, Desacato.info.
Em entrevista ao JTT-Manhã Com Dignidade, a professora e diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, destacou que as Secretarias de Segurança Pública estaduais praticamente, em todas as unidades da federação tem suas próprias escolas. Em Santa Catarina, não é diferente. Estas escolas em suma, atendem filhos e filhas de militares. “Estas escolas vão continuar existindo”, afirmou.
No entanto, esclarece: estas escolas não tem nada a ver com as escolas cívico militares, criadas – através do decreto nº. 10.004/19 – no governo federal anterior. Neste cenário, é válido destacar os recursos do salário educação pagos pela população destinados para estruturação destas escolas em estados e municípios, ou seja, dinheiro oriundo da Educação Básica.
Entre os objetivos deste decreto estava a busca por disciplinar estudantes. Mas, Marta destaca: “educação não se resume apenas a disciplina do estudante. As crianças precisam sim, ser disciplinadas mas numa compreensão de sociabilidade”.
Mas, este fator em Santa Catarina se apresenta de modo contraditório. Na escola cívico militar existente, foi registrado o caso de 12 alunos em situação de assédio sexual.
Neste momento, segundo Marta, a partir da revogação do decreto, foi encaminhado um comunicado para estados e municípios falando sobre o processo de transição até dezembro, quando o programa de escolas cívico militar será extinto.
A partir disto, Jorginho Mello afirmou a população que o governo irá se propor com o programa a partir de recursos próprios. O que é possível, a partir da criação de uma Lei, de acordo com a autonomia estadual, esclarece a coordenadora do CNTE.
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