247 – Nesta quinta-feira, o juiz Juan Carlos Checkley aprovou o pedido de prisão preventiva de 36 meses contra o presidente deposto do Peru, Pedro Castillo, sob acusação de supostamente ter cometido os crimes de organização criminosa, conluio agravado e tráfico de influência.
Após avaliar os argumentos apresentados pelo Ministério Público e pela defesa, Checkley destacou que existe risco de fuga, uma vez que o ex-presidente não tem raízes no Peru. Além disso, o Ministério Público também acusou dois ex-ministros de Castillo pelos mesmos crimes: Juan Silva, ex-ministro de Transportes e Comunicações, que está foragido atualmente, e Geiner Alvarado, chefe do Gabinete de Habitação, Construção e Saneamento.
Durante a audiência sobre o pedido de prisão preventiva na última terça-feira, Castillo negou de forma enfática fazer parte de uma rede criminosa. Ele afirmou que o único crime que cometeu foi servir o país como presidente da República. Atualmente preso na prisão de Barbadillo, no distrito de Ate em Lima desde 7 de dezembro de 2022, após ser destituído pelo Congresso e indiciado por suposta rebelião. Naquela época, ele foi condenado a 18 meses de prisão preventiva.
A defesa de Castillo, liderada pelo advogado Eduardo Pachas, solicitou ao juiz Checkley que o ex-presidente continue seu processo em liberdade, enfrentando seu processo penal em condição de “simples aparência”.
Durante a primeira audiência, o Procurador Supremo Galinka Meza declarou que Castillo poderia ser condenado a 32 anos de prisão; Silva, a 24 anos e oito meses; e Alvarado, a 17 anos e oito meses. (Artigo escrito com apoio de inteligência artificial).