Os trabalhadores da Celesc, estão buscando aprovar uma nova proposta de salário até o dia 1 de outubro. Este ano, a Assembleia Geral foi realizada no município de Jaraguá do Sul, com cerca de 600 trabalhadores presentes, do estado inteiro. Além disso, estão sendo realizadas viagens para diferentes locais para estabelecer o diálogo com a classe trabalhadora. Estes movimentos foram realizados até o dia 19 de agosto. Segundo Mário Jorge Maia “Marinho” do Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região (Sinergia, entidade sem fins econômicos que tem por objetivo a defesa dos direitos e interesses coletivos e individuais dos eletricitários e eletricitárias, a proposta feita pela empresa foi uma das piores até o momento.
Uma dos aspectos contestados é a diminuição de representantes sindicais. “Ao invés de cortar representantes sindicais, deveriam aumentar”, afirma Mário.
“A gente é um serviço essencial”
A Lei n.º 1.101 rege a regulamentação da divisão dos lucros da empresa com as empresas. Porém, a empresa não está aberta a negociação desta proposta de distribuição. Portanto, está sendo encaminhada uma greve que deve ser iniciada até o dia 26, na próxima semana.
É válido pensar que o ataque a organização sindical está relacionada a não privatização da Celesc. A empresa de energia elétrica é uma das únicas três unidades públicas no país. A fragilização do movimento sindical impulsiona o desejo de privatização.
Para Marinho, deve se compreender “a energia elétrica é fator de desenvolvimento no país, a gente precisa que o governo enxergue estás questões”.
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