Texto: Jaine Fidler Rodrigues
A administradora e mentora financeira, Pricila Carilho, viveu um abuso sexual aos seus 15 anos, dentro de sua casa, pelo seu padastro. Na época, não sentiu coragem para contar a sua mãe sobre o ocorrido, porém, ao passar dos anos sua irmã percebeu sinais que apontavam a existência de alguma dor ou trauma, quando finalmente contou sobre o caso.
Ao longo dos anos, Pricila, que esteve no JTT-Manhã Com Dignidade desta quarta-feira (7), conta como percebeu a quantidade de bloqueios e medos que impactavam sua vida. O autoconhecimento entrou na sua vida, nos seus 23/24 anos, quando começou a buscar ajuda, pois estava percebendo que aquilo estava refletindo na pessoa que era.
Neste processo, a administradora observou que o dinheiro era uma trava. Isto, porque era por este motivo que sua mãe não se separava do abusador. Além disso, hoje, ela entende que possivelmente a causa da agressão também carrega dores e traumas que o padrasto carregava.
Trabalhando em seu autoconhecimento, em relação à prosperidade, ela percebe que no Brasil, a busca por pessoas em querer ostentar está relacionado a falta de saber quem realmente é. “Hoje, eu falo muito de abundância, prosperidade, no sentido de desenvolver quem você é. Às vezes, se você tem dinheiro e você não sabe quem você é, você quer só mostrar para a sociedade que você tem dinheiro e aí você se endivida, quer comprar carro, casa, tudo porque você não sabe qual a sua essência, quem realmente é.”
Para Pricila, “A mentalidade que a gente cria, é o que separa o pobre do rico. Então, não é o dinheiro, é a mentalidade”. Quando é confortável se colocar na condição de coitada ou vítima, é impossível ser valorizada por outra pessoa, o chefe inclusive.
“O chefe nunca vai valorizar, você que tem que ser protagonista, autoresponsável, é por você, para você”.
Na sua vivência, a partir de estudos da física quântica, a mentora também entendeu o poder da gratidão como prática diária importante para entender suas emoções, pequenas conquistas e fracassos. Principalmente, que a autorresponsabilidade se refere principalmente a não transferência de culpa de si mesmo para os outros.
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