Redação
O Festival Magnólia aconteceu nesse último final de semana, 19 de março, em Chapecó. Desde sua primeira edição em 2018, o festival tem por objetivo impulsionar a cultura na região e promover artistas locais. A edição desse ano era para ter ocorrido em março de 2020 e desde então foi adiada devido à pandemia.
Porém outro elemento tornou a edição desse festival mais especial: a parceria com o Lixo Zero. Afinal, o que fazer com o lixo produzido durante o festival?
O JTT – A Manhã Com Dignidade entrevistou Ana Laura Díaz, produtora do Festival Magnólia, e Luíza Denardin, do Lixo Zero.
O Lixo Zero pertence ao Instituto Lixo Zero Brasil, que tem sede em Florianópolis e trabalha com metas que tem por objetivo a não produção de resíduos e a destinação correta do material produzido. “É uma mudança de cultura, é não misturar mais o lixo” diz, Luíza Denardin.
80% dos resíduos gerais produzidos durante o Festival Magnólia foram destinados para reciclagem e compostagem e não para aterros sanitários. Um importante resultado para um evento que contou com mais de 600 pessoas e cerca de 10 horas de shows.
Parte dos resíduos gerados foi enviada para associações de catadores, gerando economia para esses trabalhadores. Outra parte foi enviado para compostagem, transformado em adubo e os 20% de resíduos que não foram reciclados são referentes aos resíduos produzidos nos banheiros.
Ana Laura e Luiza avaliam que o sucesso desses resultados foi devido à comunicação prévia com o público, o incentivo e a sinalização no próprio espaço.
Para saber mais do Festival Magnólia e da parceria com o Instituto Lixo Zero, assista a entrevista completa no link a baixo: