Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta quinta (24) que “qualquer pessoa com experiência militar” se apresente para defender o país.
Também liberou ações armadas de civis para a defesa do território da invasão por parte da Rússia. “Cada cidadão da Ucrânia deve decidir o futuro de nosso povo. Qualquer pessoa com experiência militar que puder ajudar na defesa da Ucrânia deve se reportar às estações.”, disse em um comunicado à população ucraniana.
“Esteja pronto para proteger o seu Estado em praças e cidades. O Conselho de Segurança da Ucrânia decidiu retirar qualquer tipo de sanção, então o cidadão pode usar armas para defender o território”, disse o presidente.
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Zelensky também afirmou que desde a manhã, militares foram feridos e o país precisa de doações de sangue. O presidente ucraniano pediu também a colaboração das empresas para fornecer “produtos e serviços” às pessoas.
As autoridades da Ucrânia confirmaram no início da madrugada desta quinta ataques em ao menos 10 regiões do país. A informação surge momentos depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter anunciado uma “operação militar especial” no país vizinho.
Relações rompidas
Pelo menos 8 pessoas morreram e 9 ficaram feridas em consequência de bombardeios russos ao território ucraniano. Zelensky afirmou que qualquer relação diplomática com a Rússia foi cortada na manhã desta quinta.
Disse ainda que a Ucrânia tem o direito de se defender. O presidente ucraniano pediu ainda que a população russa que “não perdeu sua honra” tem tempo para protestar contra a guerra.