CPI da Covid ouve Élcio Franco, ex-braço direito de Pazuello. Acompanhe Aqui!

Franco estaria ligado ao fato de a Saúde ter apresentado um Plano Nacional de Vacinação somente após exigência do STF

Os senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues (à esq.) e Renan Calheiros foram escolhidos presidente, vice-presidente e relator da comissão, respectivamente – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Nesta quarta-feira (9), os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia escutam Élcio Franco. Ex-secretário executivo do ministério da Saúde, atual assessor especial da Casa Civil e coronel da reserva do Exército, ele era considerado o braço direito de Eduardo Pazuello, enquanto este se manteve à frente do Ministério da Saúde.

Franco participava frequentemente de reuniões com farmacêuticas no Ministério da Saúde. Inclusive, foi citado pelo ex-presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, como um dos negociadores na compra de vacinas.

A convocação do coronel foi solicitada pelos senadores Alessandro Vieira (Rede-SE), Eduardo Girão (Podemos-CE), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Rogério Carvalho (PT-SE).

::Nº 2 de Pazuello, que ostentava “faca na caveira”, depõe na CPI sobre demora da vacina::

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), atribuiu a Franco o fato de o Ministério da Saúde só ter apresentado um Plano Nacional de Vacinação após exigência do Supremo Tribunal Federal (STF), em dezembro de 2020.

“Mesmo com a demora, o plano era falho. Apresentava diversos pontos em aberto e foi alvo de críticas de cientistas cujos nomes apareciam como responsáveis pela elaboração do documento, que afirmaram não terem sido consultados antes da publicação”, justificou Rodrigues.

Em requerimento conjunto, os petistas Humberto Costa e Rogério Carvalho disseram que, “como secretário-executivo do Ministério da Saúde, o convocado era tomador de decisão relevante em relação às ações e omissões do governo federal na pandemia.”

Acompanhe a transmissão ao vivo da CPI pelo Brasil de Fato:

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