Após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar na segunda-feira 7 que a vacinação no estado começa em janeiro, o Ministério da Saúde informou que avançou na negociação de 70 milhões de doses de imunizante contra a Covid-19 desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer e a alemã BioNTech.
“Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção”, disse o ministério, sem dar detalhes de quando a vacina poderá começar a ser aplicada no País.
O documento não obriga o Brasil a adquirir a vacina desenvolvida pelas duas farmacêuticas, uma das primeiras no mundo a apresentar resultados positivos de seus estudos.
A gestão de Jair Bolsonaro anunciou na semana passada que previa iniciar a vacinação só em março, o que motivou críticas. O Reino Unido começou a vacinação nesta terça-feira 8 e alguns outros países já anunciaram que vão começar ainda neste mês.
Oxford
O governo têm apostado na vacina da Universidade de Oxford, que tem parceria com a Fiocruz (100,4 milhões de doses). Mas os cientistas admitiram erros e a necessidade de ampliar testes para medir a eficácia, o que deve atrasar o registro.
Nas redes sociais, Bolsonaro disse que irá imunizar toda a população de graça e sem obrigatoriedade, horas após o anuncio de Doria.
“Em havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e os preceitos legais) o governo brasileiro ofertará a vacina a toda a população de forma gratuita e não obrigatória. Segundo o Ministério da Economia não faltarão recursos para que todos sejam atendidos. Saúde e Economia de mãos dadas pela vida”, afirmou ele, em texto publicado ao lado de foto com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Com informação do Estado de S. Paulo.