Após as turbulências da pandemia de coronavírus passarem, o ministro Paulo Guedes prepara um novo pacote de maldades para os brasileiros. Segundo matéria do UOL, ele deve voltar à carga com suas reformas econômicas, buscando implementar mais mudanças trabalhistas. Ele insiste na capitalização da Previdência, na qual cada trabalhador é que tem de poupar para a aposentadoria.
O modelo, que criou uma geração de idosos paupérrimos no Chile, foi rejeitado no debate da reforma da Previdência. O ministro também quer ampliar a contratação por hora trabalhada, em vez de salário mensal. Guedes pretende criar um regime de trabalho mais “flexível”. Segundo o UOL, o governo deve enviar ao Congresso Nacional uma proposta para criar o regime de contratação por hora trabalhada.
Na prática, será definido um valor mínimo por hora trabalhada, com base no salário mínimo, precarizando ainda mais os trabalhadores. Hoje já existe o trabalho intermitente, pago por hora. Mas no regime intermitente não é possível que o contrato seja contínuo e sem intervalos.
A ideia original era de que no regime de hora trabalhada não existissem férias remuneradas, 13º salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).Entretanto, técnicos da equipe econômica alertaram que esses benefícios são constitucionais, e a maldade sofreria grande oposição dos parlamentares.
Guedes deseja ainda a unificação do Bolsa-Família com outros benefícios criando o Renda Brasil, na tentativa de aproximar o governo neoliberal de Jair Bolsonaro da população mais pobre.