Por Pedro Borges.
O Fragmento Urbano, grupo composto por mulheres e homens negros, propõe espetáculos e debates sobre o universo do homem negro, a partir de suas subjetividades e contradições.
O projeto traz como iniciativa uma série de debates sobre masculinidade negras, com a meta de ampliar o olhar sobre as diversas possibilidades de ser um homem cis ou trans negro dentro da sociedade.
As conversas acontecem através de lives ao vivo, do dia 27 de abril à 3 de maio, às 20h, no instagram do @fragmento_urbano.
Os debates fazem parte da programação do espetáculo “Por entre Esquinas”. As exibições ocorreram nas plataformas digitais entre os dias 25 e 26 de abril e contaram com a participação dos homens do grupo Fragmento Urbano, cuja faixa etária varia entre 30 e 63 anos.
Entre os temas que permeiam a coreografia está os ritos de passagem que, em várias civilizações africanas e ameríndias, passam por um processo de ritual no qual aprendem a caçar, construir e guerrilhar. Demonstrada na “Esquina” onde tudo se vê, muito se aprende, muito se ganha e muito se perde – um dos locais mais acessados na periferia, é também, o lugar onde a masculinidade negra é testada a todo momento.
Programação
01.05 | 20h
Saúde mental do homem negro e periférico: caminhos de cura
Melvin Santhana (diretor musical) convida Everton Mendes
02.05 | 20h
O homem negro a escrever sua versão: universo das palavras escritas
Ivamar Santos (dançarino) convida Tago Dahoma
03.05 | 20h
E o que as mulheres negras e periféricas tem a ver com isso?
Anelise Mayumi (co-diretora do trabalho) convida Deise de Brito