Por Giovanna Galvani
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que a quarentena oficial do estado será mantida até o dia 10 de maio, um domingo. Até o momento, a quarentena estava garantida até o dia 22 de abril, mas, segundo Doria, a orientação de mais tempo de comércio fechado e restrição de locomoção segue o que diz o Centro de Contingenciamento do Coronavírus, comitê científico que atua no estado mais afetado pela covid-19.
“A quarentena serve para evitar o colapso no atendimento da saúde publica e privada”, mencionou Doria, que relembrou que, há um mês, São Paulo registrava a primeira morte em decorrência do coronavírus no País. Hoje, o País já tem 1956 mortes e mais de 30 mil casos confirmados. São Paulo, por sua vez, registra 11.568 infecções e 853 óbitos.
Essa é a segunda prorrogação da quarentena no estado, que começou oficialmente no dia 24 de março.
Desde então, o governo paulista tem analisado o índice de isolamento da população de São Paulo, com números que variam entre próximo da porcentagem de 50% – sendo que o ideal, segundo os técnicos, é de 60%. Na quinta-feira 16, todo o estado registrou 49% de isolamento.
Pelo decreto da quarentena, que vale para todos os municípios do estado, serviços essenciais de saúde, alimentação, abastecimento e segurança estarão funcionando com algumas adaptações. A indústria também opera com os devidos protocolos de higiene.
No caso dos restaurantes, bares e padarias que permanecerem abertos, não será permitido o atendimento em balcão ou mesa – o que faz com que apenas os serviços de drive thru ou delivery operem para a entrega de comida quando o cliente não for retirar o alimento no estabelecimento à pé.
Para o abastecimento, estão liberados postos de gasolina (com as lojas de conveniência fechadas), transportadores, armazéns, oficinas de carro e as bancas de jornais, todas com orientações de higiene. Na segurança, além dos serviços de polícia, que naturalmente não fecham, também está permitida a segurança privada.