Greve do dia 14 foi um sucesso e terá continuidade

Foto: Arquivo Desacato.

As centrais sindicais brasileiras (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSB, CGTB, UGT, Intersindical Central, Intersindical e Conlutas) divulgaram na tarde de segunda-feira (17) uma nota conjunta em que avaliam como “muito positiva” a greve geral realizada na última sexta-feira (14) e atribuem o sucesso da mobilização à unidade de ação do movimento sindical e dos movimentos sociais.

Leia a íntegra:

As Centrais Sindicais, reunidas nesta segunda-feira, 17/06, avaliaram como histórica e vitoriosa a grande greve nacional realizada em 14 de junho, que promoveu paralisações em todos os estados, nas capitais, em centenas de cidades e milhares de locais de trabalho, além de incontáveis atos e passeatas contra o fim da aposentadoria, contra os cortes na educação e por mais empregos.

O sucesso da mobilização é resultado da unidade de ação do movimento sindical, construída ao longo do tempo e renovada nas deliberações das assembleias em locais de trabalho, em plenárias realizadas por categoria e intercategorias; e da articulação com os movimentos sociais, populares, religiosos e estudantil.

Essa greve, que atingiu 45 milhões de trabalhadores em todo o país, é um movimento que terá continuidade, com a ampliação da unidade de mobilização.

Nosso próximo passo será, em breve, entregar aos presidentes da Câmara e do Senado abaixo-assinado contra a proposta de reforma da Previdência do governo, com centenas de milhares de assinaturas coletadas em todo o país.

Nossa prioridade será a definição e construção, em reunião marcada para 24 de junho, das ações para ampliar a mobilização e a pressão contra a retirada dos direitos da Previdência e da Seguridade Social.

Agradecemos o compromisso de dirigentes, ativistas e militantes, o envolvimento dos movimentos sociais e a cobertura de toda a mídia. De outro lado, repudiamos as iniciativas de práticas antissindicais que visaram criminalizar a força e a luta dos trabalhadores.

Na unidade, construímos nossa capacidade de luta, que será contínua durante toda a tramitação da PEC no Congresso Nacional.

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