Com o retorno de Cesar Faria à Câmara, as recém criadas Comissões Processantes iniciarão seus trabalhos de investigação para saber se houve quebra de decoro parlamentar pelo vereador do PSD e por seu correligionário Marcos Aurélio Espíndola (Badeko). Na próxima quarta-feira, dia 24, haverá a primeira reunião da Comissão Processante responsável por avaliar a situação de Badeko, que tem como um de seus integrantes o vereador Lino Peres e é presidida por Guilherme Pereira.
O professor, que integra o grupo de vereadores que não foram indiciados pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Ave de Rapina, relembra que a conduta de parlamentares não pode ferir o eleitorado e nem os princípios da prática parlamentar. “Garantiremos que esse processo seja transparente e acessível à população”, afirma Lino.
A comitiva terá um prazo máximo de 90 dias para emitir um parecer a respeito da idoneidade de Badeko e se ele deve ou não continuar a exercer suas função na Câmara. No ano passado, durante a CPI da Ave de Rapina, a Comissão de Ética votou pela cassação dos mandatos dos dois vereadores, mas a Justiça expediu liminar que impediu a votação em Plenário. Dessa vez, além dos dados apurados na extinta Comissão de Ética, a Comissão Processante irá levar em consideração os documentos elaborados pela Polícia Federal e depoimentos dos parlamentares e demais pessoas envolvidas.
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Fonte: Lino Peres Vereador.