11º Múltipla Dança começa hoje à noite

Diante das imposições da pandemia, o 11º Múltipla Dança – Festival Internacional de Dança Contemporânea agora, numa versão inteiramente on-line, ajusta-se, fazendo do impossível uma possibilidade de maior abrangência. A partir de hoje até 30 de maio, com todas as ações mediadas por tecnologias digitais, o evento envolve cinco países, oito Estados brasileiros, oito cidades catarinenses, 35 convidados, sete espetáculos, um curso de formação para professores de arte, quatro oficinas, dois diálogos, sete intervenções digitais, duas conferências dançadas, um lançamento de livro, uma homenagem e duas mostras, uma de apresentação de resultados de uma das oficinas e uma mostra de videodança que se desdobra em três programas e 26 obras. Legitimado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – 2020, o festival é considerado importante nesta área do Sul do Brasil. Os espetáculos e as conferências dançadas estarão disponíveis só no dia/horário marcado para exibição.

Nesta segunda, dia 24, às 21 horas, no Youtube, o Múltipla Dança abre com o espetáculo “Normal”, atração internacional que faz uma abordagem sobre os obstáculos da vida e a capacidade de resiliência humana. O pertinente tema é aprsentado pela Alias, companhia de dança contemporânea suíça que é dirigida pelo coreógrafo brasileiro Guilherme Botelho.

Jussara Xavier e Marta Cesar assinam a direção e curadoria do Múltipla Dança. Juntas, desde a primeira edição do festival em 2006, elas entendem que o abalo em escala mundial provocado pela pandemia leva a equipe de trabalho, mais uma vez, a “não tomar adversidade como impedimento, mas transformar na medida do (im) possível os desafios em encontros férteis. O novo formato deste tempo (10+1) tece uma trama afetiva profunda, que solicita um mergulho no desconhecido para buscar o sentido de cada escolha”.

A exemplo das edições anteriores, o evento presta tributo a um profissional do setor cuja atuação esteja em destaque. Neste ano, o escolhido é Marco Aurélio da Cruz Souza, professor, pesquisador, artista da dança, produtor cultural e coordenador do curso de licenciatura em dança da Universidade Regional de Blumenau (Furb) que ele ajuda a idealizar como membro da comissão de criação e que acaba de formar a primeira turma. Em evidência pelo trabalho realizado nesta iniciativa educacional inédita em Santa Catarina, o currículo de Marco Aurelio associa de modo vocacionado vida pessoal e profissional. O seu trabalho tem resultados que muda realidades e projeta o nome de Santa Catarina em esfera nacional.

Espetáculo de abertura

O 11º Múltipla Dança atende ao público infantil, juvenil e adulto com exibições on-line pelo Youtube. No conjunto, os espetáculos voltados aos adultos ganham relevância dentro do programa de 2021 pois representam uma rara oportunidade para conhecer obras criadas no exterior. Neste caso, duas companhias e trajetórias que têm brasileiros como idealizadores e intérpretes. “Normal”, que abre o festival no dia 24 de maio, às 20 horas, é encendo pela Alias, companhia de dança contemporânea suíça criada pelo coreógrafo brasileiro Guilherme Botelho. Volmir Cordeiro, nascido em Concórdia e que vive em Paris (França), mostra “Trottoir” (Calçada), no dia 26, às 21 horas. A Alemanha vem com “Vis Motrix”, atração da CocoonDance no dia 27 de maio, às 20 horas. A dança brasileira destaca-se nos dias 25, às 21 horas, e 27 de maio, às 19 horas, com “Desvios Tático-estratégi­cos para Sobreviver à Vida Urba­na”, do Grupo Três em Cena (GO).

A condição humana no tempo contemporâneo

A frágil e instável estrutura da vida, os obstáculos e a resiliência humana são temas centrais de “Normal”, o espetáculo de abertura. Alias, companhia de dança contemporânea suíça criada pelo coreógrafo brasileiro Guilherme Botelho, aposta numa estrutura coreográfica construída sobre um só movimento: corpos que caem e se levantam. A ação simples ganha complexidade em repetições e movimentos cíclicos que formam uma atmosfera hipnotizante. Em contemplação, o público pode projetar as próprias memórias e sentimentos. Embora não inspirada na poetisa polonesa Wislawa Szymborska (1923-2012), a coreografia referencia essa poética na atmosfera metafísica, irônica, cotidiana e, por vezes, engraçada.

Companhia independente de dança contemporânea, fundada em Genebra, em 1994, pelo coreógrafo e bailarino brasileiro Guilherme Botelho, a Alias tem mais de 20 criações, quase 600 apresentações em mais de 20 países da Europa, África, Ásia, América do Norte e América do Sul. Seu ponto de partida é a busca por pontos de vista inusitados e distintos das percepções cotidianas. Botelho começou a carreira em São Paulo (SP),  foi contratado pelo Grand Théatre Ballet em Genebra, onde passou dez anos até criar a companhia. Observador atento dos paradoxos do cotidiano e dos problemas contemporâneos, ele explora temas sobre a condição humana e questiona a própria existência.

Outro convidado brasileiro que vive no exterior, o catarinense Volmir Cordeiro, coreógrafo, bailarino e pesquisador, tem uma carreira internacional invejável. Apresenta-se pelo mundo com investigações coreográficas sobre maneiras de dançar, lugares e as figuras contraditórias que deles emergem. Criou “Inês”, “Céu”, “Rua” e “Trottoir” (Calçada). No Múltipla Dança, no dia 26 de maio, mostra “Trottoir”, uma metáfora sobre a diversidade humana em que compartilha a cena pela primeira vez com cinco intérpretes e dá continuidade ao duo “Rua” (2015). Na obra, valoriza a calçada “como um espaço de circulação de mundos, capaz de abrigar o múltiplo, o heterogêneo, e colocar em questão a transmutação de papéis sociais que a gente está o tempo inteiro pondo em prática”, diz ele.

Nos dias 25 e 27 de maio, é a vez de “Desvios Tático-estratégi­cos para Sobreviver à Vida Urba­na”, do Grupo Três em Cena (GO) que alicerça seu trabalho num viés urbano e arquitetônico, explora as escadas como objeto inspirador. Os artistas de Goiânia transformam as escadarias das cidades em palco, com um repertório advindo das danças urbanas. Uma poética que funde o corpo ao espaço público com deslizamentos, encaixes e um gestual específico. A direção é de Rafael Guarato e o coreógrafos-intérpretes são Johnathans Paiva (b.boy Black), Taynnã Oliveira e Rafael Guarato. O Três em Cena surgiu em 2014, do encontro entre artistas que desenvolviam criações e estudos coreográficos solos ou em parceria. A base conceitual consiste no suporte técnico das danças urbanas e o interesse investigativo em possibilidades de criação para cena contemporânea. Ao mesmo tempo, o formato do grupo põe como limite três pessoas em cena com o propósito de potencializar obras com qualidade, facilitar orçamentos e a circulação.

A Alemanha está representada no Múltipla Dança com “Vis Motrix”, atração da CocoonDance no dia 27 de maio. Seres bizarros, bailarinos híbridos – mistura de ser humano e máquina. Qual é a força motriz, a alma (vis motrix) por trás dos movimentos? Com esta produção, a CocoonDance dá continuidade à sua pesquisa do corpo “impensado”: o transumanismo como uma dança de roda traumática que não deixa intacta a inconsciência. Produção desenvolvida em distintas fases, ao longo de uma residência de três anos, o trabalho surge de uma pesquisa independente sobre as técnicas (dominadas por homens) de breaking e krumping para transformar esses estilos de dança de rua, levando em consideração as energias e os impulsos híbridos e pós-humanos.   

CocoonDance foi fundado pela coreógrafa Rafaële Giovanola e o dramaturgo Rainald Endraß em 2000. Giovanola, nascida na Suíça, dançava como solista em Turim antes de ser levada ao Ballett de Frankfurt por William Forsythe, onde permaneceu por oito anos. Desde 2000, CocoonDance tem produzido e atuado num teatro independente em Bonn, Alemanha; desde a temporada 2004/05 a companhia também faz a curadoria do programa de dança e é responsável pela organização e financiamento do teatro. Já produziu cerca de 40 produções que percorreram cinco continentes. CocoonDance se estabelece como uma instituição com uma extensa rede no mundo artístico e no campo da educação cultural. Reflexão sobre a dança e o corpo, o método de trabalho abarca intensos períodos de pesquisa com especialistas de diferentes áreas e, muitas vezes, explora disciplinas e técnicas de movimento estranhas à dança. Promove experimentos para investigar a percepção do corpo, do outro e de si mesmo, os quais seguem unicamente a dramaturgia do próprio corpo. Corpos que se transformam em algo novo e alheio, e movimentos que movem não só os corpos dos bailarinos, mas também os do público.

Lúdico e imaginativo – dança para as crianças

A dança para as crianças sempre compõe os conceitos curatoriais do Múltipla Dança. O programa de 2021 inclui três espetáculos infantis da Cia Druw (SP):  “Por Ti Portinari”, “Dalí, Daqui ou De Lá?” e “Poetas da Cor”. Os três trabalhos aproximam as artes visuais e a dança contemporânea, tem uma hora de duração e serão apresentados duas vezes, em dias distintos, entre 16 e 17 horas, sempre pelo YouTube.

“Por Ti Portinari” abre a série e ganha apresentações nos dias 25 e 28. O trabalho reverencia Cândido Portinari (1903-1962), importante nome na história da arte brasileira, célebre pela obra “Guerra e Paz”, criada para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Os dois painéis produzidos entre 1952 e 1956 – de 14 metros de altura, endossam um grito pela paz, contra toda e qualquer forma de violência. “Fizemos um mergulho profundo nas obras de Portinari, nos textos, poemas, nos encontros com o João Cândido, filho do artista. Percebemos no mural que a dor e a paz universal estão retratadas ali, há um diálogo entre o trágico e o lírico, a fúria e a ternura, o drama e a poesia. Durante a coreografia dialogamos com as referências desses e de outros quadros”, diz Miriam Druwe, diretora da Cia. Druw. “A criação traz à tona nossa necessidade interior de voltar à essência da infância, da criança que já fomos um dia e toma pela mão a obra de Portinari como guia, por ele e através dele, Por Ti Portinari.”

“Dalí, Daqui  ou De lá?”, atração dos dias 26 e 29 de maio, hibridiza as artes visuais e a dança para percorrer as criações surreais do pintor espanhol Salvador Dalí (1904-1989) e trazer referências, também dos artistas René Magritte (1898-1967) e Frida Kahlo (1907-1954). A obra inspira-se nos procedimentos do movimento surrealista como sobreposição de objetos desconexos, imagens poéticas, o humor, o sonho e a imaginação para criação de uma composição lúdica.

Nos dias 27 e 30 de maio, às 16 horas, no YouTube, é a vez de “Poetas da Cor” que mergulha em cromatismos para proporcionar uma experiência a partir de partituras imaginárias e poéticas na dinâmica deletéria do gesto. As cores estão em tudo, dentro e fora das coisas, na luz, no pigmento, entre o céu e a terra, na física e na química. Com efeitos surpreendentes, produzem combinações e múltiplas tonalidades que potencializam a composição em cena. Para a Cia. Druw, “Poetas da Cor” são seres, energias que acionam e resgatam a essência do poder criativo espontâneo.

Viés internacional

No desejo de fidelidade ao propósito inaugural do evento, o 11º Múltipla Dança abarca a multiplicidade na exibição de trabalhos artísticos e nas ações de complementaridade entre criação, difusão e reflexão. O caráter internacional espande-se para uma das oficinas, na singularidade de atendimento de um público com mais de  mais de 60 anos e na presença de Bruno Miranda, bailarino nascido em Joinville, aluno da Escola Bolshoi de Teatro do Brasil que desde 2017 integra o Joburg Ballet, em Johannesburgo, África do Sul, protagonizando solos em balés de repertório e danças contemporâneas. Ele não deixa, deste modo, de assegurar a representatividade do país onde vive atualmente.

O duo Denise Namura e Michael Bugdahn trazem da França, onde vivem, a proposta de “Dançar Nossas Histórias”. A “à fleur de peau”, a companhia que conduzem, realiza entre 26 e 28 de maio, 15 às 17 horas, pelo  Zoom, a oficina de dança-teatro que objetiva a prática do movimento lúdico, tratada com muito humor e sensibilidade. A partir do simples prazer da dança, desenvolver o exercício de memória e liberar o imaginário, a possibilidade de se expressar com o seu corpo e dançar inspirando-se nas histórias, lembranças e gestos pessoais. Desenvolver a relação dos indivíduos dentro de um grupo, criar um espaço de liberdade, de criatividade e levar o lado humano ao centro de uma prática artística. Devido à pandemia, as aulas ocorrerão por meio de uma tela, num espaço virtual.

Outra experiência internacionalizada vem com a artista brasileira radicada na Alemanha, Regina Advento que faz uma das duas conferências dançadas. “Artistas Transpostos – Intervenções em Espaços Abertos” ocorre no dia 29 de maio, às 19 horas, pelo Youtube. Como tema, a busca da criação de um estilo de linguagem artística própria, fora de um contexto de grupo. Regina também tematiza o pertencimento ao Legado Vivo de Pina Bausch que deixa uma marca artística, assimilada e impregnada no corpo dançante e extravagante e vanguardista Angie Hiesl. Como atingir novas fronteiras e adquirir novas experiências fora do contexto protecionista de uma companhia? O grande desafio é a busca de harmonia entre os “novos passos” e as “velhas conhecidas formas” de condicionamento e comportamento em movimento, sendo essas últimas espelhadas na própria linguagem e comunicação artística.

De Belo Horizonte (MG), Regina Advento dançou por sete anos no Grupo Corpo. Em 1990 foi convidada para integrar o Folkwang Tanzstudio, na Folkwang Universidade das Artes, na cidade de Essen, Alemanha. Nesta etapa, conheceu e trabalhou com diferentes mestres da dança, como Susanne Linke, Carolyn Carlson, Urs Dietrich, Hans Züllig, Malou Airaudo, Lutz Foster, Alfredo Covino, entre outros. Desde 2018, desenvolve um trabalho em dança terapia, musicoterapia e terapia corporal na Clínica Psicosomática Burghof Klinik na Baixa Saxônia. Atualmente finaliza o mestrado em M.A. Dança – Mediação, Pesquisa e Criação Artística na Universidade DSHS (Colônia).

Manancial de conhecimento

O internacional destaca-se pelas raras oportunidades de intercâmbio com os artistas que vivem fora do Brasil. Não se trata de hierarquizar as potências deste Múltipla Dança por essa singularidade, mas sim pelo interesse de dar acesso ao que é mais difícil por questões geográficas. A representatividade de artistas de oito Estados brasileiros (BA, CE, GO, MG, RJ, SC, SP, PE) e de oito cidades de Santa Catarina (Balneário Camboriú, Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Garopaba, Gaspar, Joinville e Pinhalzinho) apontam um manancial de conhecimento que se dá entre nomes já consagrados e outros ainda iniciantes. Dar a mão, garantir visibilidade, pensar na transmissão de saberes é um dos compromissos deste evento que conta também, em diferentes ações, com a presença do convidados Adriana Banana, Aline Blasius, Alejandro Ahmed, Ana Francisca Ponzio, Arnaldo Alvarenga, Beatriz Cerbino, Cristina Castro, Bruno Miranda, Ederson Lopes, Elton Gomes, Ernesto Gadelha, Deivid Velho, Larissa Kremer, Karin Serafin, Lilian Vilela, Marco Aurelio da Cruz Souza, Maxwell Sandeer Flor, Mirtes Calheiros, Néri Pedroso, Orum Santana, Paola Zonta, Paulo Soares, Rafael Guarato, Rodrigo Andrade, Sandra Meyer, Taís Matos, Volmir Cordeiro, Vitoria Correia e Waldir Coral.

EQUIPE TÉCNICA DO MÚLTIPLA DANÇA

Direção, coordenação de programação e curadoria: Jussara Xavier e Marta Cesar

Produção executiva:  Gisele Martins

Design gráfico e mídia eletrônica: Paula Albuquerque

Assessoria de imprensa: Néri Pedroso

Fotografia e vídeo: Cristiano Prim

Operação de streaming: Casarinha

Tradução e interpretação em Libras: Danielle Sousa e José Ednilson Gomes de Souza Júnior

Articuladoras: Jussara Xavier, Marta Cesar, Néri Pedroso e Paula Albuquerque

Ilustração: Fabio Dudas, sobre fotografia de Arnaldo J. G. Torres (Miriam Druwe – Cia. Druw).

Agradecimentos: Ana Francisca Ponzio, Elke Siedler, Regina Levy e Sandra Meyer 

MÚLTIPLA DANÇA EM NÚMEROS

Países: Alemanha, África do Sul, Brasil, França, Suíça 

Estados: BA, CE, GO, MG, RJ, SC, SP, PE 

Cidades de SC: Balneário Camboriú, Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Garopaba, Gaspar, Joinville e Pinhalzinho 

Homenageado: Marco Aurelio da Cruz Souza (SC) 

Espetáculos:  Adulto: “Normal”, Cia. Alias (Suíça); “Desvios Tático-estratégicos para Sobreviver à Vida Urbana”, Grupo Três em Cena (GO) e “Vis Motrix”, CocoonDance (Alemanha) e “Trottoir” (Calçada), Volmir Cordeiro. Infantil: “Por Ti Portinari”, Cia. Druw; “Dalí, Daqui ou De lá?”, Cia. Druw e “Poetas da Cor”, Cia. Druw (SP) 

Convidados: Adriana Banana, Aline Blasius, Alejandro Ahmed, Ana Francisca Ponzio, Arnaldo Alvarenga, Beatriz Cerbino, Cristina Castro, Bruno Miranda, Denise Namura, Ederson Lopes, Elton Gomes, Ernesto Gadelha, Deivid Velho, Guilherme Botelho, Larissa Kremer, Karin Serafin, Lilian Vilela, Marco Aurelio da Cruz Souza, Maxwell Sandeer Flor, Michael Bugdahn, Miriam Druwe, Mirtes Calheiros, Néri Pedroso, Orum Santana, Paola Zonta, Paulo Soares, Rafael Guarato, Rafaële Giovanola, Regina Advento, Rodrigo Andrade, Sandra Meyer, Taís Matos, Volmir Cordeiro, Vitoria Correia e Waldir Coral 

Formação para Professores de Artes: “Recursos e Percursos no Processo criativo: Um Olhar Artístico sobre o Pedagógico”, Miriam Druwe (SP) 

Conferência Dançada: “Artistas Transpostos – Intervenção em Espaços Abertos”, Regina Advento (Alemanha) e “Dramaturgia Cinética e Dança”, Alejandro Ahmed (SC) e Aline Blasius (SC) 

Intervenção digital (vídeo + live): Bruno Miranda (Joinville), Larissa Kremer (Gaspar), Deivid Velho (Florianópolis) em colaboração com Paulo Soares, Waldir Coral (Balneário Camboriú), Tais Matos (Garopaba), Rodrigo Andrade (Blumenau) e Vitoria Correia (Joinville)

Lançamento de livro: “Historiografia da Dança: Teorias e Métodos”, Rafael Guarato (Org.), Ed. Annablume, 2018. Conversa com autores: Rafael Guarato (GO), Beatriz Cerbino (RJ) e Arnaldo Alvarenga (MG) 

Oficinas: “Sankofa – a Dança como Presente”, Orun Santana (PE), “Múltiplas Críticas”, Néri Pedroso (SC), “Dançar Nossas Histórias” – Cie. À Fleur de Peau Denise Namura e Michael Bugdahn (França) e “Dança em Palavras: Experiências com Audiodescrição”, Lilian Vilela (SP) 

Diálogos: “Representatividade e Fortalecimento das Setoriais de Dança em Santa Catarina” com Maxwell Sandeer Flor (mediador), Elton Gomes, Karin Serafin e Paola Zonta. “Processos de Internacionalização: Trajetórias e Abordagens de Festivais brasileiros” com Marta Cesar (mediadora), Adriana Banana (MG), Cristina Castro (BA), Ernesto Gadelha (CE), Ederson Lopes (SP) e Mirtes Calheiros (SP) 

Mostras: Mostra de Processo Criativo: resultado da oficina “Dançar Nossas Histórias”, ministrada pela Cie. À Fleur de Peau e Mostra de Videodança (três programas, 26 vídeos). Programa 1: “I.M.P.E.R.M.A.N.E.N.C.E”, “Oh Boy!”, “Scioglilíngua”, “Displaced”, “Source”, “Different Directions”, “4”, “Antitempo”, “Reverb” e “Hands Talk”. Programa 2: “Floors Falls”, “Breath”, “Tábula Rasa”, “Monochrome Trilogy / Black”, “Tormetango”, “The Other Side”, “Mami Origami”, “Back”, “VDO1.6”, “Todos os Pontos da Curva” e “Flow”. Programa 3: “Falling”, “Pilgrimage, “Salt Water”, “Please Yes: Étude Aux Appuis” e “In London”. 

SERVIÇO

O quê: 11º Múltipla Dança – Festival Internacional de Dança Contemporânea

Quando: 24 a 30.5.2021, diariamente

Onde: Zoom, Meet, YouTube, Instagram, Facebook

Quanto: gratuito (todas as ações)

Classificação: livre para todos os públicos

Programação completa:

multipladanca.art.br

facebook.com/festivalmultipladanca

@festivalmultipladanca

youtube.com/festivalmultipladanca

 

Contatos:

Jussara Xavier (48) 99946-4731 e Marta Cesar (11) 94926-5110. Ass. Imprensa: NProduções Néri Pedroso (jorn.) [email protected] Face: Néri Pedroso (48) 99911-9837 (Whatsapp)

Realização: Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultural (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ? Artes – Edição 2020

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