Por Roberto Liebgott/Cimi Sul.
Disse o inominado, por ocasião de sua celebração de mil dias de desgoverno, “nada está tão ruim que não possa piorar”!
Pergunta-se: para quem, ameba?
Ameba, para aqueles que não sabem, é um verme que contamina a flora intestinal, um parasita, que se for combatido logo não causa maiores danos, do contrário trás graves complicações ao organismo.
Celebrar mil dias de um desgoverno é o mesmo que profanar os corpos e as almas da população.
É dar legitimidade a violência provocada por seus gestos, atos, falas.
É avalizar as mentiras diárias, a falsidade, a ignorância e a brutalidade.
É legitimar o genocídio dos povos indígenas e do povo negro.
É desdenhar dos desempregados, dos sem teto, sem-terra, sem saúde, sem educação, sem habitação e sem segurança.
É avalizar o totalitarismo, o militarismo da administração pública, a perseguição e o ódio aos seus verdadeiros servidores.
Celebrar mil dias de desgoverno é o mesmo que vomitar sobre as famílias que perderam seus entes queridos na pandemia, descontrolada pelos atos e omissões dos desgovernantes.
Celebrar os mil dias do desgoverno é o mesmo que lançar combustível sobre as florestas – os biomas em chamas – no criminoso incentivo a destruição e devastação do ambiente.
Celebrar mil dias do desgoverno é obsceno, assim como foram os gestos do Ministro da Saúde aos que protestavam contra a comitiva brasileira em Nova Iorque.
Celebrar o desgoverno é aplaudir a tirania e desqualificar a liberdade.
É ridicularizar com aqueles que passam fome, com a miséria, a dor e a morte de inocentes.
É celebrar o caos.
Fora ameba!
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