Servidores de Joinville paralisam dias 15 e 22

Servidores mantém estado de greve e exigem garantias I Foto: Francine Hellmann
Servidores mantém estado de greve e exigem garantias I Foto: Francine Hellmann

Os servidores de Joinville decidiram em assembleia na noite de hoje (10/3) permanecer em estado de greve. Eles farão um ato, com paralisação das atividades, no próximo dia 15, às 15 horas, na abertura do congresso da Federação Catarinense de Municípios (Fecam). A previsão é que prefeitos de todo o estado estarão reunidos no evento, que acontecerá na Expoville. Categorias de servidores municipais de outras cidades de Santa Catarina participarão da manifestação. O Sinsej disponibilizará transporte, com saída da entidade, às 14h30. Em 21 de março ocorre nova audiência de negociação com o governo. No dia seguinte, às 9 horas, haverá uma assembleia, com paralisação geral, em frente à Prefeitura.

Em reunião com o sindicato na manhã dessa quinta, o prefeito não se comprometeu com nenhum item da pauta de reivindicações. Ele chegou a dizer que pretende pagar a inflação. No entanto, ao contrário do noticiado por órgãos da imprensa ao longo do dia, não há nenhuma garantia da proposta. “Udo não disse quando nem como e isso não basta”, disse o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter. O sindicalista lembrou que a Prefeitura vem cortando direitos desde o final do ano. “Não tenho dúvidas de que esses cortes continuarão se não nos mobilizarmos”.

Até o momento, já aconteceram três reuniões. Na primeira, o prefeito não compareceu e na segunda retirou-se da mesa antes de analisar a pauta. Este ano, o prazo para a concessão de benefícios é dia 5 do próximo mês, devido às eleições. Depois disso, apenas a inflação pode ser concedida.

A assembleia de hoje também aprovou as contas do Sinsej de 2015 e deliberou o envio de um ônibus para a Marcha a Brasília, que acontece dia 31 de março. Esta atividade está sendo convocada por mais de 3 mil entidades sindicais e movimentos sociais do país, com o objetivo de reunir mais de 100 mil pessoas, contra as medidas de austeridade que tramitam no Congresso e atacam os direitos dos trabalhadores. “Se hoje temos férias, décimo terceiro e outros direitos, foi porque muita gente derramou sangue por eles”, disse Ulrich. “Temos uma dívida com essas gerações, com nossos filhos e netos de nos levantarmos e lutarmos contra os ataques que temos sofrido”. Para participar, é preciso entrar em contato pelo telefone 8464 5441, até 18 de março.

Fonte: Sinsej.

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