Outubro, mês das coisas milagrosas na Bolívia. Diário da Pandemia – Dias 219 e 220

Foto: Reprodução do Twitter

Por Urda Alice Klueger.

 É outubro, é o tempo de acontecerem coisas milagrosas na Bolívia, essa Bolívia que eu chamo de Bolívia do meu coração.

                            Ao longo da minha vida já escrevi diversos textos com o título de “Bolívia do meu coração”, e os encontrei agora em rápida procurada no meu computador, mas eles também andam pelo Google. Neles, fica muito claro o sentimento de amor que tenho por esse pequeno/grandioso país e sua gente, e 3 dias atrás, minha querida Bolívia voltou a me encher de alegria e prazer, através da eleição que aconteceu lá. Se alguém quiser que eu dê mais maiores detalhes, é só avisar.

                            A Bolívia entrou em minha vida em 1991 quando, pela primeira vez, atravessei aquele país em direção ao Peru, em busca de Machupichu. Vale lembrar que em tais tempos, antes do governo Lula, gente da classe trabalhadora, como eu, não tinha acesso ao avião – atravessei a Bolívia de trem e de ônibus, e até um pedacinho de barco (no Lago Titicaca), o que foi uma coisa estupenda, pois fui me locomovendo enquanto aprendia. E que coisa fantástica aprender a Bolívia, meus amigos! É uma das terras mais fascinantes que conheço!

                            Ao longo da vida eu andei por uma série de países em 3 continentes – na América do Sul andei todos, menos as Guianas – mas nenhum que mexesse com a minha emoção como a Bolívia, a ponto de ter voltado a ela mais 4 vezes, o que dá um total de 5 viagens. Ontem, depois da eleição, eu fiquei pensando no meu futuro: o tempo e a idade avançam, e tenho que programar o tanto de vida que me resta. Devo cuidar dos meus bichinhos até o fim; tenho que achar um lugar bacana para morar depois que eles partirem; tenho que organizar a minha obra para que fique acessível depois que eu me for – e daí paravam os meus planos. Mas ontem fiquei pensando: será que, depois de tais coisas, ainda restará energia para alguma coisa?  Fazer alguma viagem, talvez? E então pensei na Bolívia e na sua gente, e chorei de tanta doçura, pois se há que ir, ainda, a algum lugar, tal haverá que ser a Bolívia! Recordo na última vez que andei por lá, como estava já com a consciência de ser a última vez, e como me despedi silenciosamente de La Paz enquanto o ônibus subia o caminho que leva a El Alto. Achei que nunca mais voltaria, mas agora como que reúno novas energias para uma possível sexta viagem! Bolívia, meu amor, quem sabe eu ainda vá te ver mais uma vezinha! Depois dessa eleição, então, como não ficar de novo com vontade? Amada!

Foto de hoje: Bolívia, meu amor!


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