Foi aprovada a Carta dos Direitos Sociais do País Basco

paisbascoA Carta dos Direitos Sociais de Euskal Herria (CDSEH) foi aprovada ontem, 31 de Maio, numa assembleia nacional realizada em Bilbau. No dia 14 de Junho, terá lugar a apresentação da carta, também na capital biscainha.

O processo durou um ano

A primeira assembleia com vista à constituição da CDSEH realizou-se a 25 de Maio em Eibar (Gipuzkoa). Nela, os sindicatos e organizações sociais que nos últimos anos tinham andado a trabalhar por um outro modelo social e económico quiseram vincar a importância deste processo inovador.

Considerou-se que era chegado o momento de unir forças e de construir um instrumento de luta válido, que, entendiam os promotores, iria contribuir para a criação de uma alternativa «que implique o desenvolvimento de um modelo económico e social próprio, decidido e elaborado por e para Euskal Herria e não pelas elites económicas».

Um ano depois, aprovada a Carta na íntegra, é preciso destacar que foram cumpridos todos os objectivos propostos. O processo horizontal e participativo, ao longo do último ano, confere a esta carta um carácter diferente, especial no País Basco. Para lá dos resultados obtidos, trata-se de uma experiência política com um carácter inovador. Os dados são bastante significativos: cerca de 1200 pessoas participaram nos 113 processos abertos nas várias capitais, terras e bairros de Araba, Biscaia, Guipuscoa e Navarra. Foram milhares de contributos sobre a questão dos direitos sociais.

Ontem, terminou a primeira parte de um longo processo

Falta o mais importante: sociabilizar esta iniciativa, divulgar ao máximo a Carta construída entre todos e todas. A Carta dos Direitos Sociais do País Basco não é apenas um texto, mas pretende ser uma ferramenta útil na luta pela construção de uma sociedade mais justa.

A segunda fase terá início a 14 de Junho

A Carta será apresentada publicamente em Bilbau, na Casa Arrupe, com a presença de representantes de todos os sindicatos e organizações sociais que apoiaram e incentivaram o processo. E será divulgado o seu conteúdo final.

Quem a subscreve continuará a trabalhar em prol da Carta e da defesa dos direitos sociais; para que esses direitos sejam divulgados e cheguem a todos os bairros, localidades e cidades de Euskal Herria.

Fonte: Diário Liberdade.

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