Estudantes protestam em 14 estações de metrô no México

Por Gabriela Romero, Josefina Quintero e Mariana Suárez.

Português/Espanhol.

protestos no méxicoO bilhete de metrô da Cidade do México aumentou para 5 pesos  na última sexta-feira (14), e foram registradas algumas manifestações de rechaço, sem incidentes de violência.

De acordo com o diretor do Sistema de Transporte Coletivo Metro, Joel Ortega, os protestos aconteceram em 14 das 195 estações. “Chegam à estação, lançam suas palavras de ordem, entregam panfletos, alguns usuários passam sem pagar, mas a maioria deposita seu bilhete na catraca”, comentou.

Tal como havia anunciado ante o chamado de organizações sociais a pular as catracas para facilitar o acesso dos usuários pela porta de lateral, as autoridades do Metro mantiveram uma posição de tolerância.

“Só esperamos que respeitem as instalações, não estraguem as catracas nem as câmeras de vigilância”, afirmou Ortega Cuevas durante uma coletiva de imprensa em que anunciou que, depois de 22 anos, foram retiradas 15 catracas da linha A do Metro, pela qual 380 mil usuários do estado do México já não realizavam o pagamento dobrado ao fazer baldeação na estação Pantitlán às linhas 1, 5 e 9.

As estações foram protegidas com polícias auxiliares e da PBI, que se limitaram a observar as ações dos manifestantes, sem intervir.

Ao longo do dia, visitantes da Comissão de Direitos Humanos do DF (CDHDF) vigiaram os sites onde se registravam os protestos para documentar que não ocorreram violações aos direitos humanos e que foi permitida a livre manifestação.

À noite, a presidente da CDHDF, Perla Gómez, informou que não recebeu nenhum informe de incidentes maiores.

Desde antes das sete da manhã, jovens com faixas palavras de ordem convidaram os usuários a não pagaram a passagem e “pularem as catracas” nas estações Toreo, Universidad, Tláhuac, Pantitlán, Tlaltelolco, Buenavista, Balderas, Constitución de 1917, Bellas Artes, Pino Suárez, Copilco e Miguel Ángel de Quevedo. Enquanto isso, em Indios Verdes e Tax foram feitos atos informativos e colocadas cartolinas em alguns corredores para expressar o descontentamento ante o aumento desse meio de transporte.

Na estação Ermita, da linha 2, um membro da segurança pediu que quatro jovens que começavam suas manifestações se retirassem do lugar. Na estação Constituição de 1917, um manifestante foi impedido de colocar uma faixa porque obstruía a visão, situação que gerou tensão por alguns minutos.

À tarde, centenas de jovens que se identificaram como estudantes de diversas universidades e cursinhos, assim como integrantes de diversos coletivos, se encontraram no Monumento a a la Revolución para marchar ao Zócalo capitalino.

Ao chegar ao Hemiciclo a Juárez, atiradores os impediram seu acesso e eles decidiram marchar sobre o Paseo de la Reforma. Não houve enfrentamento.

Após permanecer por alguns minutos no cruzamento de Insurgentes e Reforma, os manifestantes decidiram tomar as catracas das estações de Metro da região e permitir o acesso gratuito ao povo.

Uma das estações com maior concentração de manifestantes foi Insurgentes, onde inclusive entraram atiradores, que se retiraram mais tarde.

—————————————–

Protestas sin violencia en 14 estaciones del Metro

Al entrar en vigor, ayer viernes, la tarifa de 5 pesos en el precio del boleto del Metro se registraron algunas manifestaciones de rechazo sin que se reportaran incidentes mayores.

De acuerdo con el director del Sistema de Transporte Colectivo Metro, Joel Ortega, las protestas se realizaron en 14 de las 195 estaciones de este sistema.Llegan a la estación, lanzan sus consignas, entregan propaganda, algunos de los usuarios se pasan sin pagar, pero la mayoría deposita su boleto en el torniquete, comentó.

Tal como se había anunciado ante el llamado de organizaciones sociales a brincarse los torniquetes o facilitar el acceso de los usuarios por la puerta de cortesía, las autoridades del Metro mantuvieron una posición de tolerancia.

Sólo esperamos que respeten las instalaciones, no dañen los torniquetes ni afecten las cámaras de videovigilancia, señaló Ortega Cuevas durante una conferencia de prensa en la que anunció que después de 22 años, se desmontaron 15 torniquetes de la línea A del Metro, por lo que 380 mil usuarios del estado de México ya no realizarán el doble pago al transbordar en la estación Pantitlán a las líneas 1, 5 y 9.

Las estaciones fueron resguardadas con policías auxiliares y de la PBI, quienes se limitaron a observar las acciones de los manifestantes sin intervenir.

A lo largo del día visitadores de la Comisión de Derechos Humanos del DF (CDHDF) vigilaron los sitios donde se registraron las protestas para documentar que no hubiera violaciones a derechos humanos y se permitiera la libre manifestación de la protesta.

Por la noche, la presidenta de la CDHDF, Perla Gómez, informó que no se recibió ningún reporte de incidentes mayores ni se presentaron quejas.

Desde antes de las siete de la mañana con pancartas y consignas grupos de jóvenes invitaron a los usuarios a no pagar el boleto y saltar los torniquetesen las estaciones Toreo, Universidad, Tláhuac, Pantitlán, Tlaltelolco, Buenavista, Balderas, Constitución de 1917, Bellas Artes, Pino Suárez, Copilco y Miguel Ángel de Quevedo. Mientras, en Indios Verdes y Tax- queña sólo se llevaron a cabo jornadas informativas y se colocaron cartulinas en algunos pasillos para expresar el descontento ante el incremento en dicho medio de transporte.

En la estación Ermita, de la línea 2, un elemento de seguridad pidió salir de las instalaciones a cuatro jóvenes que empezaban su manifestación. Mientras, en Constitución de 1917 se les impidió colocar una pancarta porque se obstruía la visibilidad, situación que generó inconformidad y tensión por algunos minutos.

Por la tarde, cientos de jóvenes, que se identificaron como estudiantes de diversas universidades y preparatorias, así como integrantes de diversos colectivos, se dieron cita en el Monumento a la Revolución para marchar al Zócalo capitalino.

Al llegar al Hemiciclo aJuárez granaderos les impidieron el paso y decidieron marchar sobre Paseo de la Reforma. Pese a que hubo descontento no se suscitó ningún enfrentamiento.

Tras permanecer unos minutos en el cruce de Insurgentes y Reforma, los inconformes decidieron tomar los torniquetes en las estaciones del Metro cercanas y permitir el paso a la gente de forma gratuita.

Una de las estaciones con mayor afluencia de manifestantes fue Insurgentes, donde incluso ingresaron granaderos, que se retiraron minutos más tarde.

Tradução: Camila Rodrigues da Silva.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.