A banca fez mais uma vítima em Euskal Herria. Uma mulher, que ia ser despejada de sua casa, em Barakaldo (Bizkaia, EH), subiu para uma cadeira e atirou-se da janela (no quarto andar), tendo falecido de imediato.
Idoia Mendia, porta-voz do Governo de Lakua, fez saber que a falecida é Amaia Egaña, de 53 anos, esposa do ex-vereador do PSE em Barakaldo José Manuel Asensio.
De acordo com as agências noticiosas, o caso deu-se pelas 9h20 no n.º 11 da Rua Escuela de Artes y Oficios, na altura em que uma delegação judicial, encarregada de efectivar o despejo, chegava ao edifício. Depois da ocorrência, uma ambulância deslocou-se de imediato para o local, mas já não foi possível salvar a vida da mulher.
Mobilizações de protesto
A Stop Desahucios de Bizkaia convocou uma concentração para as 21h00, frente ao prédio onde ocorreu o suicídio, «contra o terrorismo financeiro». A mesma plataforma convocou, para a mesma hora, uma concentração para Gasteiz (Andra Mari Zuriaren Plaza). Em Donostia (Bulebar) e Iruñea (Gaztelu Plaza), as concentrações estão marcadas para as 19h00.
A associação Berri-Otxoak, de Barakaldo, convocou uma manifestação para as 19h30, que partirá do Tribunal de Barakaldo, segundo divulgou o Herrikolore. De acordo com a Berri-Otxoak, só em 2012 já houve 137 despejos em Barakaldo.
Entretanto, o grupo municipal do Bildu em Barakaldo emitiu uma nota, na qual diz claramente que se tratou de um assassínio e que há responsáveis.
Proposta do EH Bildu
Em declarações efectuadas na Câmara de Gasteiz, a candidata do EH Bildu à Lehendakaritza, Laura Mintegi, disse que a primeira proposta da coligação no Parlamento de Lakua se destinará a parar os despejos e que aquilo que hoje se passou em Barakaldo é «consequência grave de uma política económica que põe os interesses dos bancos acima dos interesses das pessoas».
A proposta do EH Bildu para parar com as acções de despejo foi apresentada durante a campanha eleitoral. A coligação propõe que as casas nestas condições sejam postas nas mãos de uma instituição pública, que deverá garantir a todos aqueles que não são capazes de pagar a hipoteca a possibilidade de permanecerem nos seus apartamentos, a troco do pagamento de uma renda social, que nunca exceda 15% dos rendimentos. Quando a situação económica dessas pessoas melhorar, então proceder-se-á a uma nova negociação da hipoteca com a banca. /
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