As varejeiras, os vermes e a massa putrificada

Por Raul Longo , de Florianópolis.

(com a colaboração escatológica de Marco Antonio Villa)

Nos anos 60 um velho amigo professor de história com nome de atleta, Ademar Ferreira, tinha um projeto pedagógico para aulas de história. Já então percebia que o currículo da matéria, tal como aplicado, só serve para desestimular o aprendizado da matéria pelo aluno.

Quantos alunos já não injuriaram Tiradentes pela nota baixa por na prova terem confundido a data do seu enforcamento com a do Grito do Ipiranga? E os professores sádicos que descompõem um aluno mal quisto por algum preconceito apenas por responder que o Brasil foi descoberto em 21 de abril, sendo que o Monte Pascoal só foi avistado em 22? Qual a importância para o futuro da vida do garoto se a República foi proclamada em 1888 ou 1889? Algum professor ao menos explica que o segundo evento se deu por golpe da elite escravocrata insatisfeita com a Lei Áurea?

Se houvesse essa explicação provavelmente aqueles futuros adultos não teriam se tornado integrantes dessa sociedade vergonhosamente racista que indignou um turista alemão ao ser informado sobre o espancamento até a morte de um pacífico emigrado do Haiti. Pacífico e considerado por seu patrão como muito trabalhador e honesto, como é comum acontecer com todos os que contratam os trabalhos de haitianos que no Brasil buscam melhores condições de sobrevivência do que as se oferecem naquele país onde esteve Cristóvão Colombo em 1492 e menos de um século depois os colonizadores espanhóis já haviam exterminado toda a população nativa.

O turista alemão não tem a menor ideia de que em 1794 uma revolta de escravos fez do Haiti o primeiro país do mundo a abolir a escravidão. Tampouco que naquele mesmo ano os franceses dominaram aquela parte da Ilha Espanhola e em 1801 assassinaram o governador geral que eles mesmos haviam colocado para conter a crescente insatisfação da população sequestrada da África pelos primeiros colonizadores. E o rapaz também não sabe que em consequência daquele crime a indignação dos haitianos recrudesceu e três anos depois, em 1804, o Haiti se tornou o segundo país independente das Américas.

O alemão ignora que em represália a Europa e Estados Unidos impuseram bloqueio comercial ao Haiti por 60 anos, obrigando o país a pagar indenização por sua independência. Brasil e Haiti foram os únicos países das Américas a indenizarem seus colonizadores por terem se negado a continuar submetidos à espoliação de seus potenciais naturais e do esforço de seus povos, com a diferença de que os caribenhos só o fizeram por terem sido coagidos.

E assim se deu origem da miséria haitiana alimentada por golpes de estado contra 16 dos 20 presidentes da história do país, depostos ou assassinados. Mas o alemão também não sabe que entre 1915 e 1934 o Haiti foi ocupado pelo exército estadunidense com o assumido e declarado objetivo de proteger exclusivos interesses do próprio Estados Unidos. Ou que em 1957 os EUA tenha imposto aos haitianos uma das mais longas e sanguinárias ditaduras de toda a história, a de François Duvalier (foto), o mundialmente famigerado Papa Doc. Tampouco que a população haitiana foi mantida sob o terror imposto pelos tonton-macoute, a polícia do tirano apoiado pelos EUA, até 1986 quando o filho e sucessor hereditário do ditador, falecido em 1971, simplesmente abandonou o país carregando malas com milhões de dólares levados para a França.

Aquele jovem alemão deve ignorar inclusive os fatos mais recentes sobre o Haiti, como o retorno de Baby Doc à Porto Príncipe em 2011, após o terremoto, alegando que pretendia ajudar seu povo entre o qual durante seu governo e o do pai se aferiu o maior índice de analfabetos do mundo. Em 2013 Baby Doc foi julgado e em 2014 condenado por crimes contra a humanidade, mas morreu naquele mesmo em decorrência de um ataque cardíaco, deixando como viúva milionária a mulher com que se casou em 1980 numa comemoração que custou aos cofres públicos do país mais miserável do hemisfério ocidental a quantia de US$ 5 Milhões.

Provavelmente o alemão ignore  que com a realização da primeira eleição democrática do Haiti em 1991, foi empossado à presidência o padre salesiano Jean-Bertrand Aristide ligado à Teologia da Libertação. Deposto naquele mesmo ano por acusações nunca comprovadas formuladas pela AT&T, empresa estadunidense de telefonia, Aristide exilou-se no próprio Estados Unidos tentando convencer ao governo daquela maior potência econômica global a dar uma chance ao mais pobre país das Américas. Cedendo às exigências norte-americanas finalmente Aristides conseguiu o apoio de seus algozes, incomodados pelo grande número de haitianos que emigravam para os EUA, inclusive em quantidades muito maiores e condições tão precárias quanto as tão exploradas e difundidas ocorrências com cubanos. No caso dos haitianos, apesar das centenas de mortes no oceano, os fatos foram omitidos, mas a realidade obrigou aos EUA o envio de uma força de paz para controlar o desespero da população.

O desembarque das tropas dos EUA foi impedido pela população haitiana, mas novas eleições reconduziram Aristide à presidência em 2001. Em 2004 os tonton-macoute, o ISIL do Haiti, tomaram o norte do país e ameaçaram invadir a capital Porto Príncipe onde se preparava a resistência pró-Aristide que, no entanto, foi retirado do país contra sua vontade pelas forças estadunidenses. Exilado na África do Sul ainda hoje, por não ter renunciado e sim ter sido sequestrado de seu país, Jean-Bertrand Aristide se afirma legítimo presidente do Haiti .

Nessa última intervenção norte-americana enfim a ONU também interveio designando uma força de paz para controlar o país. A força de paz da ONU não é comandada pelos EUA, mas pelo Exército Brasileiro. Daí o motivo dos haitianos se sentirem atraídos para cá em busca de trabalho.

Talvez a única informação que o turista alemão realmente tenha sobre os haitianos é a de que em 2010 perderam o pouco do que Europa e Estados Unidos não destruíram de suas vidas para um terremoto. O pouco que restou do criminoso e genocida saqueio de 5 séculos foi derrubado por um terrível  terremoto que atingiu o pico da escala Richter.

No entanto, por mais que aquele rapaz alemão soubesse do Haiti nada diminuiria minha vergonha e constrangimento quando pediu para lhe explicar a razão de alguns jovens da tão europeia Santa Catarina terem espancado um trabalhador haitiano até a morte. Sobretudo porque em sua indignação se evidenciava ter pleno conhecimento do que muitos brasileiros ainda não sabem: independente de procedências e matizes de epiderme as pessoas, os cidadãos, não são meras efemérides. Uma nação não é uma somatória de datas.

Aquele jovem alemão sabe que uma nação e seus nacionais, seus cidadãos, resultam da história de vida de cada um que tenha contribuído para sua evolução social, natural ou proveniente de onde quer que seja.

Isso aquele jovem alemão sabe com toda e tanta clareza que não podia entender como que em um país, que até então acreditou moderno e civilizado, se espanca um ser humano até a morte.

Como explicar o inexplicável até mesmo para alguém procedente de um país onde ainda há menos de um século se praticou a mesma barbárie contra cidadãos que seguiam outra crença religiosa? Nem tentei a comparação porque totalmente atônito o rapaz afirmava ter imaginado que europeus fossem mais racistas do que brasileiros.

O que dizer? Que hoje há mais nazistas no Brasil do que houve na Alemanha dos anos 40?

O que dizer? Que na verdade, afora os indígenas, todos brasileiros provem da miséria e guerras de países como Portugal, Espanha, Itália, Polônia, Japão, Síria, Ucrânia, Armênia, Líbano, etc.? E até mesmo de sua Alemanha?

Para que não imaginasse que em maioria sejamos tão bárbaros quanto os assassinos do trabalhador haitiano, apenas me ocorreu informá-lo sobre o aferido no último censo realizado no país que nos indica como uma população com ampla maioria de afrodescendentes, seguida de várias minorias: indígenas, asiáticos, árabes e uma significativa parcela daqueles que durante vários séculos fugiram da miséria da Europa e aqui encontraram um país construído pela mão de obra escrava dos africanos e seus descendentes. Não foi essa a intenção, mas deixei o alemão ainda mais confuso e atônito.

Confesso que eu mesmo me sinto confuso e atônito com este Brasil de nossos dias, mas pela chamada rede social recentemente recebo um comentário que pode explicar exatamente o que acontece com nossa gente para descermos a tal nível de barbarismo e inconsciência social. O comentário é um desses tantos improcedentes especialistas criados aos borbotões pela mídia brasileira transformada em criadouro da verminose que tem corroído tantos cérebros incapazes de produzir raciocínios minimamente coerentes e completos.

Resolvi dissecar estes cérebros em tentativa de entendê-los e o que empiricamente observo é que quando o verme é introduzido a vítima experimenta um espasmo que entende como insight, mas é uma percepção estimulada que a faz acreditar como reação pessoal, própria.

Da secreção provocada por esse espasmo é que o verme colherá seu primeiro alimento enquanto se introduz pela massa cerebral inerme, aquecendo-se e inchando nos coágulos obstrutores da circulação de neurônios. O cérebro morto e intumescido já não se suporta e se alivia transferindo o berne à outros cérebros esclerosados que encontre e o ciclo se reproduz.

Depois do desovar da bicheira à outro, o cérebro vetorial estará predisposto a receber nova larva a ser inseminada pela profusão de especialistas de fancaria criados e mantidos pelas dezenas, talvez centenas de focos da praga. E dos jornais, revistas e programas de TV se difundem também pela internet e outros tantos meios de comunicação que encasulam parte da população do país envolvendo-a com filamentosas e permanentes secreções diárias, cotidianas.

Como varejeiras esses “especialistas” esvoaçam por qualquer assunto e seus vermes são repassados a qualquer pretexto. Não imagino qual tenha o utilizado para a postagem, mas me possibilitou a oportunidade de observar a ação de um desses insetos em pleno voo, ao comentar as propostas do Ministério da Educação para o ensino de história, de certa forma coincidentes com os projetos revelados pelo Ademar Ferreira, lá na década de 60.

O argumento de Ademar Ferreira era plausível porque partia de sua observação do natural comportamento de crianças e adolescentes em sala de aula, enfarados com informações sobre acontecimentos de séculos atrás sem nenhuma aparente relação com o que vivem no momento, com os fatos que cotidianamente experimentam e os comove, pelos quais são inadvertidamente ou conscientemente afetados.

Não apenas crianças e adolescentes, mas ao próprio alemão já na maturidade de sua juventude, seria estupidez explicar-lhe o linchamento do haitiano em Santa Catarina a partir do golpe à Dom Pedro II ou à estada de Colombo naquela parte ocidental da Ilha Espanhola a que os franceses chamaram de “Perola do Caribe”. Antes da metade do relato o alemão deduziria que a pretensa explicação sobre a barbárie brasileira não seria mais nada do que mera enrolação para escapar de assunto constrangedor. E é exatamente isso o que faz as crianças e adolescentes dos bancos escolares desconfiarem das aulas de história, tornando-os infensos à matéria.

Pois não é o que deduz o pretenso “especialista” celebrizado pela mídia como historiador com o nome de Marco Antônio Villa. Segundo ele o que MEC pretende é promover uma segunda Revolução Cultural ainda mais radical do que a realizada por Mao Tse Tung na China na década de 60. São palavras textuais do dito historiador que para garantir a introdução do verme depositado, aprofunda-o um pouco mais em massas putrefatas afirmando que nem a União Soviética tivera coragem para uma mudança tão drástica na base curricular.

Pronto! Somente com este parágrafo a varejeira já obteve o relaxamento das fibras da massa encefálica de seus leitores onde depositará suas larvas, apesar de tencionar a de qualquer outro cérebro em atividade normal e minimamente atualizado sobre o sistema nacional de ensino, ciente de que desde que criado nos anos 30, no início do governo Getúlio Vargas, as bases curriculares dos níveis fundamental a médio são aferições e resoluções didáticas de Secretarias Estaduais e Municipais assistidas pelos Conselhos Estaduais de Educação, criados em 1961.

Justamente esse desconhecimento do “especialista” é o que chama a atenção para o voo da mosca verde, sugerindo o acompanhamento da evolução da larva que chega a comparar as propostas do MEC com a Revolução Cultural Chinesa por propor a análise da “pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.”, das “relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI”.

Todo o destacado em negrito foi retirado do indignado texto do “especialista” que leva o título de “A REVOLUÇÃO CULTURAL DO PT”, onde comenta as propostas curriculares do MEC para o primeiro ano do ensino médio, como “sanha anticivilizatória”. Portanto se entenda e não se confunda: no parecer de Marco Villa o acima destacado é anticivilizatório.

E segue deduzindo que por não prever aos garotos e garotas de 11 ou 12 anos informações sobre a Idade Média, se denota que o MEC, o governo e o PT “odeiam também a História Medieval…  a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI. O Renascimento — em todas as suas variações — simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.”

 

Embora os pais desses garotos não tenham a menor lembrança de terem estudado algo a respeito desses assuntos históricos tão caros ao Villa no primeiro ou em qualquer outro do ensino médio, não dormirão de tão preocupados com a impossibilidade de seus filhos sobreviverem civilizadamente sem tais informações. Mas o “especialista” prossegue em seu arrazoado lamentando que pelo ”apagamento da História, ao estilo Ministério da Verdade de “1984,” não perdoou a história dos Estados Unidos

 

Sequer a história dos Estados Unidos! Como é que o MEC pretende que os filhos de brasileiros sejam brasileiros se não se prevê o ensino da história dos Estados Unidos?

O que faz ao invés disso? Responde o “especialista” indignado pela pretensão do MEC em: “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”

E não para por aí! Marco Villa denuncia o evidente panfletarismo escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI. Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.”

 

Sem papas na língua o intrépido “especialista” denuncia o nome do criminoso autor deste projeto apresentado em “documento recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História.” : Ninguém menos do que o ex-ministro da educação Renato Janine Ribeiro.

Quem é Renato Janine Ribeiro perto de Marcos Villa, um especialista da mídia brasileira?

Recorremos ao verbete no Wikipédia, aqui em substancial resumo:

Renato Janine é um filósofo brasileiro conhecido sobretudo por seus trabalhos sobre o pensador inglês Thomas Hobbes, acerca da cultura política nas “sociedades ocidentais dissidentes” (entre as quais inclui o Brasil e a América Latina). Desde 1993, é professor titular de Ética e Filosofia Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH), onde começou a lecionar em 1975, tendo-se afastado do exercício deste cargo em 2004 para assumir a Diretoria de Avaliação da Capes.

Concluiu o curso universitário de filosofia na USP. Fez mestrado na Universidade de Paris I (Sorbonne), em 1973, sob orientação de Pierre Burgeline. De volta ao Brasil, concluiu o seu doutorado pela USP, sob orientação de Luiz Roberto Salinas Fortes.

Participa da política científica brasileira, tendo sido membro da Diretoria e do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do Conselho Deliberativo do CNPq. Concorreu em 2003 à presidência da SBPC, na única eleição da entidade em que três candidatos disputaram esse cargo, perdendo por um por cento dos votos.

E o que é Marco Villa? Também recorremos a mesma Wikipédia, eliminando apenas quatro ou cinco parágrafos por onde se reproduzem suas opiniões pessoais sobre o PT que suprimimos por não vir ao caso do que aqui se aborda, embora denotem o tipo de especialidade imprescindível para alguém ser promovido a especialista de alguma coisa pela mídia brasileira.

Marco Antonio Villa (São José do Rio Preto25 de maio de 1955)[1] é um historiador brasileiro, mestre em Sociologia e doutor em História Social pela USP (1993). Professor aposentado da Universidade Federal de São Carlos,[2] atualmente publica comentários e análises em seu blog, chamado “Blog do Marco Antonio Villa”. Faz parte da bancada do Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan. Participa semanalmente da segunda edição do Jornal da Cultura, apresentado por Willian Corrêa, integrando a bancada como comentarista, ao lado do ex-deputado Airton Soares.

Aparentemente a “especialidade” de Marco Villa não seria suficiente para explicar ao turista alemão o motivo do assassinato do trabalhador haitiano em Santa Catarina, mas para cérebros em plena atividade a relação é evidente e bastante esclarecedora. E se torna mais notável através da insuficiência cerebral de quem a postou, tratando-se de alguém que para convencer-se como professor de lógica reproduz parágrafos inteiros dos mais conhecidos pensadores, como Friedrich Nietzsche, tentando se passar como autor do que copiou, embora também demonstre desconhecer as muito típicas e afamadas contradições do filósofo.

O estado de putrefação cerebral ideal para a ovulação da varejeira se realça tanto por vaidosamente assumir esconder-se atrás de uma coleção de pseudônimos quanto por sentir-se invejado pelo que considera como “comunistas brasileiros”, por ser proprietário de imóvel em uma praia de Manhattan.

O estertor cerebral convulsiona-se a cada postagem, sempre que estimulado pela deposição de larvas de uma varejeira, e apesar de escrever em português escorreito e demonstrar-se atualizado às mínimas bobagens publicadas na mídia brasileira, tenta afirmar-se como cidadão estadunidense chegando a se descrever orgulhosamente como loiro de olhos azuis.

Ao jovem alemão, realmente loiro, tais demonstrações pareceriam sumamente ridículas, mas salvo se for um adolescente, aos brasileiros se confirmam doentias. No entanto a explicação sobre a relação entre essa frustração existencial e o linchamento do haitiano até a morte só pode ser encontrada num Marco Antonio Villa e demais varejeiras especialistas que esvoaçam e zunem pela mídia do país.

Felizmente os veículos de comunicação e a própria internet ainda não conseguem transmitir o mau cheiro, mas as varejeiras da mídia independem do odor de putrefação para descobrir onde depositar seus ovos.

Imagem tomada de: factslegend.org

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