A grande burguesia peruana impede o desenvolvimento através de um capitalismo primário

O Peru e sua frágil democracia foi o tema do Mural da Manhã de 25 de abril, na Semana Internacional. Marina Caixeta e Sofia Andrade entrevistaram Patricia Carbajal, da Pex Sementes da Liberdade-EUA, e Zulema Luna Alvarado, psicóloga e ativista social.

Por que é tão difícil para um governo chegar ao término do seu mandato? Patricia Carbajal considera que não há mais democracia, que se retornou aos tempos da ditadura de Fujimori nos anos 90. Dina Boluarte também não representa a maioria do povo peruano e está se perpetuando no poder. O narcotráfico é onipresente, há desaparecidos, um narcocongresso corrupto, as instituições foram sequestradas, há bases militares estadunidenses, violações dos direitos humanos e à soberania.

Zulema Luna Alvarado afirmou que o Peru tem processos comuns ao resto da América Latina como a judicialização da política. O país tem algumas particularidades como os presidentes que não cumprem seu mandato, o que começou em 2016 com Pedro Pablo Kuczynski. A grande burguesia vinculada às transnacionais tem o controle hegemônico e, apesar de ser dona de empresas mineiras, por exemplo, não tem permitido o desenvolvimento  do país. Essa burguesia só permite uma economia de exportação de matérias primas, minerais e produtos agrícolas, e convive com um capitalismo primário.

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:

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