XXIII Semana Acadêmica de Historia FURB 2 a 6 de maio

    1. A Didática da História e a Produção de Saberes na Prática Docente

    As reflexões em torno da História e da Didática da História vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões teóricas e metodológicas desta área de estudos. O objetivo desse simpósio é dialogar sobre os conhecimentos que são produzidos com a prática docente. Percebendo as especificidades do saber histórico acadêmico e do saber histórico escolar, sendo esses indissociáveis na produção de saberes na didática da História. Trata-se ainda de ponderar sobre o papel do professor pesquisador na construção dos saberes. Dentre as temáticas abarcadas por este simpósio, temos: Experiências de práticas docentes na construção de conhecimentos a partir de variadas fontes, a Historiografia e o ensino de História, Livro didático e seus usos e as novas tecnologias da informação no ensino de História.

    Proponente: Prof. Dra. Cintia Regia Rodrigues (FURB)

    Currículo: Doutora em Estudos Históricos Latino-Americanos no PPGH da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Possui Graduação em Licenciatura em História na Unisinos; Mestrado em Estudos Históricos Latino-Americanos – Unisinos. Atualmente é docente do quadro permanente da Universidade Regional de Blumenau – FURB.

    3. Cultura e Poder na Antiguidade e Medievo

    As pesquisas em torno da História Antiga e História Medieval no Brasil são marcadamente recentes, remontando às últimas décadas do século XX. Desde então, o número de antiquistas e medievalistas ampliou-se substancialmente, inicialmente concentrados nas grandes universidades brasileiras; hoje as pesquisas em torno desses dois períodos encontram seus representantes nas várias instituições de ensino em todo o território nacional. Essa ampliação de pesquisadores-docentes promoveu não apenas o maior interesse pela História Antiga e Medieval, mas também multiplicou os temas e abordagens em torno desses dois contextos históricos. É justamente essa vastidão de possibilidades que se abrem ao pesquisador o elemento que justifica a escolha dos conceitos de Cultura e Poder como centrais para esse simpósio temático. Suficientemente abrangentes para abarcar as mais variadas temáticas, e ao mesmo tempo oferecendo uma restrição interpretativa que congregue os participantes e os chame para o debate e a troca de entendimentos suscitados por cada uma de suas pesquisas, esses dois conceitos dão conta não somente de incluir as interpretações acerca da sociedade, economia, política e cultura antiga e medieval, mas também de possibilitar a análise de como a modernidade e a contemporaneidade interpretaram os tempos antigos e medievais.

    Proponentes: Prof. Me. Carlos Eduardo Zlatic (UFPR)

    Profª. Ma. Vanessa Fronza (UFPR)

    Currículo:

    Carlos Eduardo Zlatic – Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da UFPR – inserido na linha de pesquisa Cultura e Poder –. Possui mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em História da UEM; especialização e graduação em História pela UEM. Bolsista CAPES de 2011 a 2012, e de 2014 até o presente, incluindo estágio de pesquisa por via Bolsa Sanduíche na Universidade de Coimbra. Membro do Núcleo de Estudos Mediterrânicos (NEMED). Lecionou na rede de ensino público do estado de São Paulo e Paraná. Atualmente se dedica exclusivamente à pesquisa em torno das relações régio-nobiliárquicas em Portugal e Castela.

    Vanessa Fronza – Possui mestrado e graduação em História pela Universidade Federal do Paraná, sob orientação do Prof. Dr. Renan Frighetto, e especialização em Educação pela FAE Centro Universitário de Curitiba. Membro do Núcleo de Estudos Mediterrânicos (NEMED). Tem experiência no ensino público e privado. Desenvolve pesquisa acerca do poder faraônico no Egito antigo, abordando questões como a legitimação e identidade real, a obliteração da memória e a restauração religiosa, concentrando-se especialmente no recorte imediatamente posterior ao período de Amarna.

    4. História Contemporânea: Desafios do Tempo Presente

    Este simpósio destina-se ao encontro de pesquisadores/as que estudem a contemporaneidade, em especial o período que se estende do Pós-Segunda Guerra aos dias atuais. O contexto histórico abordado compreende, em linhas gerais, a formação dos Estados de Bem-Estar Social, a ascensão da juventude como categoria social, assim como da cultura de massas e da contracultura, a crise do socialismo e dos projetos coletivos, a ascensão do neoliberalismo, do individualismo e da sociedade do consumo, chegando também a globalização e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais. Pretendemos reunir as diversas experiências de pesquisa (tanto de historiadores quanto de outros cientistas sociais) para debater os múltiplos aspectos dos séculos XX e XXI, e isso a partir de documentação variada, como o cinema, a mídia impressa, a Internet, a oralidade, a fotografia, entre outras. O desafio é pensar essa dinâmica mais recente da história contemporânea, problematizá-la e trocar experiências de pesquisa.

     Proponente: Prof. Dr. Leonardo Brandão (FURB)

     Currículo: Professor de História Contemporânea do curso de graduação em História da Universidade Regional de Blumenau (FURB) e também professor do programa de mestrado e doutorado em Desenvolvimento Regional da mesma Universidade (PPGDR/FURB). Possui Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Mestrado em História pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Doutorado em História, com bolsa do CNPq, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Estuda os séculos XX e XXI, em especial temas ligados à questão urbana, cultura, imprensa e representações. É coordenador do Laboratório de Estudos Contemporâneos (LEC).

    6. História Ambiental e o Desenvolvimento Regional

    Os modelos de desenvolvimento da sociedade moderna levaram o sistema ecológico do planeta ao um desequilíbrio sem proporções. Vivemos a era do antropoceno, um momento onde os fatores sociais influenciam o que antes era apenas de domínio da natureza. As ações antrópicas geram projeções de riscos reais de extinção ao modo de vida como conhecemos. Na academia diversas áreas científicas passam a contribuir com análises sobre a questão ambiental. O modelo de desenvolvimento que as nações e regiões escolheram agrava a situação. No campo da História, a partir dos anos 1970 se configura a História Ambiental, uma linha de pesquisa que abrange múltiplos olhares, interdisciplinares sobre como os modelos de desenvolvimento das sociedades modificaram o ambiente no passado, e que consequências foram geradas à sociedade e natureza. Ao mesmo tempo os estudos servem de alerta à crise socioambiental e como ferramenta para promover educação ambiental e conscientização sobre a necessidade de mudança de comportamento em relação ao ambiente. Tendo em vista a perspectiva da História Ambiental e a preocupação com os modelos de desenvolvimento regional, o simpósio tem como objetivo abrir um espaço para a divulgação de investigações e discussões sobre os processos históricos de ocupação e uso dos recursos naturais, os processos de desenvolvimento regional e a problemática ambiental decorrente da ação antrópica.

     Proponente: Prof. Me. Martin Stabel Garrote (FURB)

     Currículo: Doutorando em Desenvolvimento Regional no PPGDR da Universidade Regional de Blumenau FURB, o pesquisador possui Graduação em História e em Ciências Sociais pela FURB; Especialização em História Social e Ensino de História pelo Instituto Superior do Litoral do Paraná ISULPAR/CEUNI; Mestrado Desenvolvimento Regional pela FURB, bolsista CAPES. De 2004 até 2013 atuou como professor de História no Ensino Básico da Prefeitura Municipal de Blumenau-SC. Atualmente é bolsista CAPES e realiza pesquisa sobre a História Ambiental e o Desenvolvimento Sustentável no Parque Nacional da Serra do Itajaí-SC.

    7. História da Morte: Abordagens e Fontes

    A História da Mortevem se consolidando nos últimos anos como uma área interdisciplinar. As análises sobre atitudes diante da morte e questões ligadas ao morrer, ao patrimônio cemiterial entre outros aspectos, ganharam ao longo dos últimos anos diversas abordagens por parte das pesquisas realizadas no Brasil e no Mundo. A História da Morte tem na figura do historiador francês PhillippeAriès um de seus maiores divulgadores. Outros historiadores franceses como Michel Vovelle também realizaram inúmeras reflexões sobre a questão da morte, do morrer. No Brasil, um dos marcos da divulgação dessas investigações foi o lançamento do livro do historiador João José Reis, A morte é uma festa em meados dos anos 90. Na última década, inúmeros historiadores brasileiros contribuíram com reflexões originais para o tema, entre eles se destaca o trabalho da professora Claudia Rodrigues (UNIRIO). A temática se consolidou em eventos internacionais, nacionais e regionais em que percebe-se o nítido crescimento das pesquisas em que a morte é problematizada. O presente simpósio temático pretende abrir espaço para o diálogo interdisciplinar e a mobilização de diferentes referenciais teóricos. Propostas que investiguem a História da Morte, do Morrer e dos mortos em diferentes contextos históricos; regimes e práticas funerárias; cemitérios e a problemática da secularização; arte tumular; geografias da morte e do morrer; religiosidades e rituais emergentes na sociedade contemporânea. A morte sob uma perspectiva interdisciplinar
    a morte na contemporaneidade sob perspectiva interdisciplinar. As múltiplas dimensões da morte e do morrer e as diversas metodologias de pesquisa para cada abordagem demonstram como a temática é um rico campo para debates acadêmicos.

     Proponentes: Profª Dra Adriane Piovezan

    Me. Clarissa Grassi

     Currículo:  Profª Dra Adriane Piovezan – Doutora em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), a pesquisadora possui Graduação em História pela mesma instituição. É Mestre em Estudos Literários pela UFPR. Atualmente é Professora de História do Brasil pela FES (Faculdades Integradas Espírita). Suas pesquisas se concentram na temática da morte, do morrer, dos cemitérios militares e das atitudes diante da morte.

    Me Clarissa Grassi – Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), a pesquisadora é presidente da ABEC (Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais). Possui diversas publicações sobre a temática da morte principalmente sobre o Cemitério Municipal São Francisco de Paula em Curitiba.

     8. História(s) do Brasil: Historiografia, Cultura e Sociedade

    O objetivo principal deste simpósio temático está relacionado aos estudos e pesquisas com resultados parciais ou finais acerca da ampla e multidimensional área da História do Brasil, em um recorte temporal que envolve desde o século XIX até à atualidade. Cultura e Sociedade são chaves de leitura privilegiadas e evocam interpretações polissêmicas, sem a menor pretensão de retratar uma unidade, portanto, comportam variações que permitem pensá-las por meio da reciprocidade de elementos. Nesta perspectiva, a proposta deste simpósio temático é proporcionar interação e debate para trabalhos de pesquisa que analisam a historiografia brasileira em sua condição plural e privilegiam dimensões culturais, sociais e políticas, aportadas nas abordagens da História do discurso, História Oral, História Imediata, História regional, micro-história e biografias. São contemplados em especial o estudo de processos históricos que envolvem o cruzamento de fronteiras entre escravidão e liberdade, experiências democráticas e ditaduras, olhares de pesquisadores estrangeiros e historiadores brasileiros, espaços de sociabilidade e movimentos atrelados ao Estado, com enfoque relacionado às limitações e/ou ampliações proporcionadas aos pesquisadores pela recente expansão dos domínios, fontes históricas e campos temáticos da produção historiográfica brasileira.

    Proponente: Profª Dra. Cristina Ferreira (FURB)

    Profª Me. Mariana Luiza de Oliveira Deschamps (FURB)

    Currículo:

    Profª Dra. Cristina Ferreira (FURB) – Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp (2015); Mestre em História do Brasil pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e graduada em História pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (1992). Professora titular da Fundação Universidade Regional de Blumenau nas disciplinas História do Brasil II e III; Prática de Pesquisa I e II, Pesquisa em História e TCC. Tem experiência na área de História do Brasil, com especialidade em História Social e Política, com ênfase nas temáticas concernentes às culturas política e associativa, história social da cultura e do trabalho na Ditadura Civil-Militar, História e Literatura no séc. XIX e a mitificação de D. Pedro I no Sesquicentenário da Independência do Brasil (1972).

    Profª Me. Mariana Luiza de Oliveira Deschamps (FURB) – Mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (2015), além de Bacharel e Licenciada em História pela Universidade Regional de Blumenau – FURB (2009). Atualmente, atua como professora do curso de História na Universidade Regional de Blumenau. Tem experiência profissional na área de Museus e História Oral, mas dedica-se, especialmente, a produção e pesquisa em história social.

    9. Migração Internacional: A Relação entre Imigração/Imigrantes e Oligarquias.

    Com o estabelecimento da República, e com ela a descentralização do estado, abre-se espaço à consolidação das oligarquias locais, a partir do momento em que é conferida maior autonomia ao aparelho regional do estado. A partir da Constituição de 1891, o governo republicano transferiu para os estados a tutela das políticas migratórias, os quais passaram a ter liberdade de ação nas questões relativas à imigração e colonização. Durante o período da Primeira República, importantes reformas legislativas e políticas criaram condições para migração internacional, embora muitos estados da federação tenham ficado impossibilitados de participar do processo imigratório. Esse período se destaca não somente por ser marcado por atos legislativos voltados para o problema da imigração e colonização, mas por ser fecundo de atuação das oligarquias, o que potencializa a relação entre imigração e oligarquias. Os processos imigratórios do tempo presente têm despertado um interesse renovado pelas migrações internacionais históricas, suscitando novas e antigas questões. Desse modo, interessa-nos discutir coletivamente as migrações internacionais históricas, contemplando a Primeira República, organizando um debate em torno de dois eixos: a) a relação entre imigração e oligarquias; b) a relação entre imigrantes e oligarquias. Ambos com o objetivo de examinar os conflitos, tensões, posturas e interesses diversos dessas relações, acolhendo as escalas regional, estadual e local, em análises comparadas ou estudos de caso. Este Simpósio pretende, portanto, reunir pesquisadores de diferentes campos do conhecimento que têm se dedicado ao estudo das relações entre imigração/imigrante e oligarquias.

    Proponentes: Dra. Rosane Siqueira Teixeira (UNESP-FCLAr);

    Dra. Maria Teresa MiceliKerbauy (UNESP-FCLAr).

    Currículo:

    Dra. Rosane Siqueira Teixeira (UNESP-FCLAr) – Atualmente, realiza pós-doutorado em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCL – Araraquara, com financiamento da FAPESP. Possui doutorado em Sociologia (2011-bolsa FAPESP) pela Universidade Federal de São Carlos e doutorado sanduíche (2010-bolsa CAPES) no Centro Studi Emigrazione, Roma (It.), com a orientação do Prof. Dr. Ângelo Trento. Mestrado (2006) em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos. Curso de especialização em Educação (2000-2001) na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCL- Araraquara e curso de graduação em História (1999) pelo Centro Universitário de Araraquara. Suas pesquisas são voltadas para História Social da Imigração.

    Dra. Maria Teresa MiceliKerbauy (UNESP-FCLAr) – Possui Graduação em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (1968), Mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1979), Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992) e Pós-Doutorado em Ciência Política pelo Instituto de Iberoamérica – Espanha (2011). Tem experiência na área de Políticas Públicas, Governo Local, Gestão Pública, Comportamento Eleitoral e Partidos Políticos. Possui Bolsa de Produtividade em Pesquisa.

    2. A Ibero-América e Suas Gentes entre Os Séculos XVI e XVIII

    Este simpósio tem como principal objetivo possibilitar diálogos e discussões sobre aspectos teóricos, metodológicos, historiográficos e relativo à fontes de pesquisa sobre temas referentes às Américas portuguesa ou espanhola, bem como daqueles situados nos reinos peninsulares ao longo da Idade Moderna. São bem-vindas apresentações de distintas  dimensões e temas, tais como: religião e religiosidades, política, economia, cultura material, escravidão, gênero, instituições e identidades.

     Proponente: Prof. Dra. Juliana de Mello Moraes (FURB)

     Currículo: Possui graduação em História pela Universidade Federal do Paraná (2000), mestrado em História pela Universidade Federal do Paraná (2003) e doutorado em História pela Universidade do Minho, Portugal (2010). Realizou estágio pós-doutoral na Universidade de Lisboa (2014). Atualmente é professora universitária da Fundação Universidade Regional de Blumenau. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia e Portugal (séculos XVII e XVIII), principalmente das instituições, sociabilidades e práticas religiosas e da indumentária na Idade Moderna.

    5. Cultura, classe e política em Santa Catarina no período republicano

    Propõe-se enquanto objetivo deste Simpósio Temático a promoção de um espaço para que sejam discutidas as distintas peculiaridades, dinâmicas e conflitos da sociedade catarinense mediante estudos multidisciplinares que privilegiem os temas cultura, classe e política desde a proclamação da República, passando pelo liberalismo oligárquico da Primeira República, pelo período varguista, da experiência democrática de 1945-1964, do golpe de 1964 e sua ditadura subsequente, à Nova República e as implicações do neoliberalismonos dias atuais. O enfoque regional possibilita operacionalizar conceitos e metodologias a partir de uma escala reduzida e um conjunto de relações sociais delimitadas, bem como de referentes culturais, econômicos e políticos que se entrelaçam em uma rede de sociabilidades com características próprias. Sob este prisma, o Simpósio Temático Cultura, classe e política em Santa Catarina no período republicanopossui o fito de problematizar a formação e a atuação dos comportamentos culturais e políticos das distintas classes sociais e/ou de seus representantes(indivíduos ou grupos) em Santa Catarina durante o período republicano a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da História Social e da História Política. Desta forma, ao escopo deste simpósio interessam estudos que abordem as seguintes temáticas: movimentos sociais; culturas de classe; culturas políticas; imaginários sociais; ideologias; mídia e meios de comunicação; partidos políticos; debates teóricos e conceituais que sejam condizentes com os temas e tópicos propostos neste Simpósio.

     Proponente(s):Me. Fabiano Garcia (UFSC)

    Mestrando Ricardo Duwe (UDESC)

     Currículo:

    Me. Fabiano Garcia (UFSC) – Bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre em História, com concentração em História cultural pela mesma universidade, atualmente é doutorando em História pelo PPGH/UFSC.Bolsista CAPES entre 2014/2016, é membro da linha de pesquisa Sociedade, Política e Cultura no Mundo Contemporâneo. Tem interesse e experiência na área de História Contemporânea e Brasil republicano, com foco em história social, urbanização, cultura popular, direito à cidade e democracia.

    Ricardo Duwe (UDESC) – Bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, atualmente é mestrando do curso de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina, com concentração em História do Tempo Presente. É bolsista CAPES desde o ano de 2014 e possuí interesse e experiência na área de História Contemporânea e Brasil republicano, com ênfase em história política, culturas políticas, partidos políticos e ditadura militar.

    10. Teoria, Historiografia e História Intelectual.

    Este Simpósio Temático pretende articular um debate com pesquisas desenvolvidas no campo da teoria da história, da historiografia e da história intelectual. O encontro entre estas dimensões é promissor e permitirá, antes de tudo, a edificação de um vínculo necessário entre a teoria e a prática empreendida pelo historiador. Com efeito, uma reflexão centrada na teoria da história, coloca em cena a apropriação e instrumentalização de categorias, noções e conceitos, os quais tornam inteligíveis as experiências vivenciadas no passado. O regresso à escrita da história, formalmente denominada de historiografia, permitirá pensarmos os elementos de construção do texto histórico: as regras sobre os quais são fundados o manuseio de fontes documentais e a constituição “final” da narrativa histórica. A História intelectual também é um instrumento perspicaz, especialmente, por impulsionar a restituição das ideias e elucidar os contextos de produção e de recepção de uma obra. Por possibilitar uma melhor apreensão dos universos intelectuais, sendo a biografia intelectual – voltada para a trajetória de historiadores, filósofos, sociólogos, escritores, artistas, etc. – uma das possibilidades de pesquisa que compreende o estudo da obra e a compreensão da atuação do sujeito na sociedade. Apresentado nestes moldes, desejamos, enfim, reunir em nosso encontro pesquisadores interessados na escrita da história e na função social que a mesma possui, na conceituação do(s) tempo(s) histórico(s), na instrumentalização de esquemas teóricos e no modo como são edificados projetos, na história e trajetórias intelectuais. O recorte temporal dessas pesquisas poderá ser apresentado em caráter amplo, especialmente se pensarmos que a teoria da história é um guia para todos os campos e abordagens da disciplina em questão.

    Proponente(s): Profª Dra. Carla Fernanda da Silva (UFPR)

    Doutorando Edison Lucas Fabricio (UFSC)

    Mestranda Franciele Machado (UFRGS)

    Profª Dra. Carla Fernanda da Silva (UFPR) – Doutora em História pela Universidade Federal do Paraná – UFPR, com período sanduíche na Université Franche-Comté (Besançon/França), com a tese Arte & Anarquia: uma ética de existência em Roberto Freire, sendo esta uma biografia intelectual deste anarquista. Possui experiência em história contemporânea, com pesquisa nos seguintes temas: cultura afrobrasileira, gênero, corpo e educação. Publicou o livro Grafias da Luz: uma narrativa visual sobre a cidade na revista Blumenau em Cadernos (Edifurb, 2009), organizou o livro Clio no Cio: escritos livres sobre o Corpo (Casa Aberta Editora, 2010) e coorganizou o livro Corpos Plurais: experiências possíveis. (Ed. Liquidificador, 2012);

    Drtando Edison Lucas Fabricio (UFSC) – Doutorando em História com pesquisa sobre a obra de Leonel Franca. O autor tem interesse em história intelectual, intelectuais católicos nos séculos XIX e XX, e a relação entre catolicismo e política.

    Mestranda Franciele Machado (UFRGS) – Professora da Rede Estadual de Educação e mestranda em história pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisa de mestrado inscrita na linha de Teoria da História e historiografia, com ênfase no estudo das representações na obra do historiador Roger Chartier.

    Mais informação em http://cahclio.wix.com/xxiiisemanaacademica

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