Redação, Desacato.info.
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, a ser observado em 15 de junho de cada ano, foi instituído em 2006 pela Organização das Nações Unidas(ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa.
O objetivo da data, relaciona-se com o movimento de estímulo à uma consciência social mundial da existência da violência contra pessoa idosa. Primeiramente, aceitar essa realidade e junto disto, integrar a ideia de não aceitá-la como normal.
Para falar sobre o tema, esteve no JTT-Manhã Com Dignidade, a membra do Conselho Estadual do Idoso, Comissão de Enfrentamento à Violência da Pessoa Idosa da CEI, e Associação Nacional da Gerintologia, Heloisa Dallanhol.
O Brasil registrou aumento de 97% no número de violações de direitos humanos contra pessoas idosas no primeiro trimestre de 2023. Ao todo, o país somou 202,3 mil casos de violência entre janeiro e março deste ano. Em comparação, o mesmo período do ano anterior somou 102,8 mil de infrações, segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Segundo Heloisa, a violência doméstica contra idosos pode ocorrer de diferentes formas. Neste contexto, começa-se ouvir mais o termo ‘etarismo’ – discriminação etária, discriminação generacional, etaísmo, idadismo ou ainda etarismo é um tipo de discriminação contra pessoas ou grupos baseado na idade.
Entre as violências, preocupa-se com as consideradas silenciosas. Como a violência psicológica, muito comum e presente atualmente. Como exemplos, agressões verbais e julgamentos. Tudo isto afeta a saúde psicológica, emocional e física destas pessoas. Inclusive, podem gerar ansiedade, depressão e suicídio.
Neste contexto, infelizmente, explica que muitos idosos demoram para denunciar a violência. Sendo que, ela explica que idosos e idosas nesta situação, para sua proteção podem solicitar Medida Protetiva. Os juízes normalmente, são sensíveis nestes casos.
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