Em viagem à cidade de Cristalina, em Goiás, neste sábado (2), Jair Bolsonaro causou aglomerações por onde passou e voltou a falar em um suposto “golpe” que, segundo ele, estaria sendo tramado por governadores.
“O Supremo Tribunal Federal decidiu que é assunto dos governadores e prefeitos. Terá um desemprego muito grande, vocês vão sofrer muito ainda por irresponsabilidade. Estão por motivos de me tirar da cadeira, por motivos mesquinhos”, disse, em cima do carro em uma área comercial da cidade.
Antes de chegar à cidade, Bolsonaro parou em um posto de gasolina na estrada, onde comeu pastel, tomou café, tirou foto com apoiadores e andou pelo local, abraçando apoiadores.
De máscara, o presidente tirava a todo momento para conversar e tirar fotos com as pessoas e voltou a defender o fim do isolamento, dizendo que “estão destruindo o emprego no Brasil”.
“Estão destruindo o emprego no Brasil de forma irresponsável, até porque a curva (do vírus) não tem achatado. Vamos tomar cuidado, usar máscara”, disse ele a um grupo de pessoas. “Esse vírus vai pegar mesmo, não tem como fugir”, afirmou em outro momento, ao tirar a máscara para conversar com as pessoas.
Golpe
Mais cedo, diante de apoiadores fanáticos, que diziam que viajaram de Franca, interior de São Paulo, até a porta do Palácio da Alvorada para demonstar apoio e repudir “o que aquele STF está fazendo com o senhor”, Bolsonaro afirmou que não será vítima de um “golpe”.
“Ninguém vai fazer nada ao arrepio da Constituição. Fiquem tranquilos. Ninguém vai querer dar golpe em cima de mim, não”, disse antes de virar as costas e sair, em rápida passagem pelo local, transmitida em live pelo Facebook.